O Brasil tem passado por mudanças significativas na demografia nas últimas décadas. A expectativa de vida, por exemplo, aumentou consideravelmente ao longo do tempo. Na década de 1930, a expectativa de vida era de cerca de 42 anos, enquanto na década de 2010 ela já havia aumentado para cerca de 75 anos. E de acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020 a expectativa de vida pode chegar a 76 anos.
Outra mudança importante foi a queda na taxa de natalidade. Na década de 1930, a taxa de natalidade era de cerca de 6,2 filhos por mulher. Em 2010, ela havia diminuído para cerca de 1,7 filhos por mulher, e a projeção para 2020 é de que a taxa continue a cair para cerca de 1,6 filhos por mulher.
Essas mudanças na demografia do Brasil têm resultado em um aumento significativo da população idosa. De acordo com dados do IBGE, em 2022, estima-se que haja cerca de 55 milhões de pessoas com 50 anos ou mais no país, o que representa cerca de 25,9% da população total. Para lidar com as demandas dessa parcela crescente da população, é importante investir em políticas públicas que promovam o envelhecimento ativo e saudável, visando garantir a qualidade de vida dessas pessoas.
Nesse sentido, o conceito de envelhecimento ativo, definido pela Organização Mundial da Saúde, se torna ainda mais relevante. Esse conceito busca otimizar as oportunidades de saúde, participação na sociedade e segurança do idoso, com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida à medida que envelhecem. Além disso, iniciativas como o Gerocast, um podcast brasileiro que aborda temas relacionados à gerontologia, podem ajudar a educar e sensibilizar as pessoas sobre o processo de envelhecimento humano de forma positiva e integrada.
Portanto, é fundamental que a sociedade esteja preparada para lidar com as mudanças demográficas que estão por vir, garantindo que os idosos possam viver com dignidade, autonomia e independência. A educação e a conscientização são fundamentais para que a sociedade como um todo entenda a importância do envelhecimento ativo e possa se preparar para as mudanças demográficas que estão por vir.
Autor:
Willians Fiori
