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terça-feira, 23 de julho de 2024

A importância da humanização no serviço público no atendimento a pessoa humana.

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.

(Carl Gustav Jung)

Mesmo em sua época Carl Jung já evidenciava em seus escritos a importância de tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados. Infelizmente, no dia a dia nos deparamos com profissionais que podem ter a excelência no que fazem, mas não sabem tratar as pessoas como pessoas e acabam maltratando e se maltratando, porque a educação no trato humano é algo peculiar de poucos.

Poucos sabem, mas no viés de tantos direitos temos também os deveres, e dentre eles o servidor público deve tratar as pessoas com urbanidade, isso significa dizer com o mínimo respeito e educação.

Na correria do dia a dia, no tumulto dos excessos de trabalho, os profissionais servidores públicos assoberbados de atividades, esquecem na maioria das vezes de tratar com humanidade as pessoas, de olhar nos olhos, de oferecer um café, uma água e uma escuta, esquecem na maioria das vezes que são humanos, porque tratar as pessoas como igual é um ato de amor e carinho com o próximo.

Humanizar é ato diferenciado, é restaurar o direito à vida, priorizando o lado social, psíquico, econômico, cultural e ético existente na vida do ser humano.

Diante disso, é preciso repensar a organização pública a cada dia, de modo a entrar em sintonia com as necessidades que surgem diante da sociedade, criando assim uma estratégia mais eficiente na comunicação entre os envolvidos.

Como podemos querer resolver problemas públicos se em determinado momento da nossa atuação, como servidores públicos, não sabemos lidar com outro e nem tratar de forma que este se sinta acolhido em seus anseios.

Para que haja humanização no atendimento público é indispensável a presença da generosidade, o saber ouvir, a paciência, comprometimento e respeito. É sobretudo deixar florescer a gentileza, a educação, a cordialidade e a benevolência, sempre colocando-se no lugar do outro.

O atendimento a pessoa humana é algo que deve ser avaliado permanentemente, se eu não sei tratar o outro de forma adequada, deve-se repensar sua posição enquanto servidor público, a partir do momento que não sei lidar com o ser humano em suas perspectivas, ainda não entendeu sua função social e humana.

Em meio às tecnologias, as pessoas vêm se tornando menos humanizadas, onde mensagens de whatsapp tornam-se mais frequentes que conversas olho  no olho, emoticons substituem emoções, onde as pessoas deixam de atender telefone e passam a responder somente mensagens, mas é preciso tornar-se  “humano”. 

Assim, a qualidade do serviço público deve ter em seu tripé principal o atendimento humanizado, tratar como gostaria de ser tratado, e que a EMPATIA seja a regra.

Como dizia Gandhi “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

Autora:

Odalina Emiko Aoki Alves/ Pedagoga/Bacharel Em Direito/Pós-Graduada Em Educação Profissional.

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