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domingo, 17 de novembro de 2024

TodEs, bem-vindEs e outrEs mais…

TodEs, bem-vindEs e outrEs mais…

TodEs, bem-vindEs e outrEs mais…

2023 chegou com total “lacração” do novo Governo  e de seus aliados políticos quanto ao uso da linguagem neutra!!!!!

Palmas, aplausos e congratulações para todos eles; desculpa, todEs. Pergunto-me a cada pronunciamento lido o motivo de usarem a linguagem neutra, teriam eles combinado esse uso absurdo? Não deveriam utilizar a norma-padrão da Língua Portuguesa? Seria um véu, um “pano de fundo” para desviar a atenção de todEs quanto a outrEs ações do Governo 2023?

Não, esse dialeto não é inclusivo NÃO! Deixa à parte grande parcela da população, induz ao erro ortográfico, segrega cegos, surdos, disléxicos…

Ah, só para constar, não vi nenhum intérprete de Libras junto a esses políticos. Se é para ser inclusivo, que seja de fato, concordam?

Ninguém pode considerar-se o dono da língua. Ela não é formada por decisões arbitrárias. As regras e padrões linguísticos são deduzidos pelos gramáticos, não criadas.

Não é possível arbitrar sobre o sistema linguístico apenas por vontade própria. A gramática é uma ciência desde Aristóteles.

É inimaginável alterar a língua de acordo com a vontade de cada grupo que não se sente confortável com certas pronúncias e suposições.

Os ativistas dos direitos LGBTQI+ que pretendem incluir novos pronomes na língua portuguesa dizem que esta ressalta as diferenças sexistas na sociedade. A intenção é mudar maneira como as pessoas falam para que aqueles que não se identificam com seu sexo biológico sintam-se confortáveis.

Segundo eles, é preconceito e humilhação não usar os pronomes certos para os tipos de pessoa que existem na sociedade. Um padrão não inclusivo e patriarcal.

Apesar disso, não há necessidade alguma de incluir pronomes de gênero neutro. Isto é gramaticalmente errado, não replicável, confuso e desnecessário, posto que já temos na Língua Portuguesa o gênero neutro – masculino plural – herdado do LATIM.

No máximo, a linguagem neutra em termos de gênero será um tipo de gíria tribal.

é necessário criar o que já existe?

Celma Alves

@celma_al.ves

Celma Alves
Celma Alveshttp://WWW.RECANTODDASLETRAS.COM.BR/AUTORES/CELMAA
Professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Corretora em duas renomadas bancas de vestibular.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu acho ridícula essa inserção na linguagem, assim como outras já criadas pelo mesmo governo… Sempre pode ser utilizado a linguagem comum e agora não é mais suficiente? Acho pura frescura, para não dizer outra coisa…

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