Antes de tudo, vamos entender o que é a neurociência. A Neurociência é o campo científico que se dedica ao estudo do sistema nervoso. Esse aparelho é formado pelo o cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Não são apenas esses itens que são estudados, esse campo é composto por diversas etapas a serem seguidas, para obter uma análise mais completa. 

Neste sentido, é possível dividir a área em algumas linhas específicas: 
Neurofisiologia: é o estudo das funções relacionadas à diferentes áreas do sistema nervoso, como os sinais bioelétricos do cérebro; 

Neuroanatomia: busca compreender a estrutura do sistema nervoso, central e periférico, analisando cada parte para nomeá-las e descobrir suas funções;  

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Neuropsicologia: pesquisa as relações entre o cérebro e o comportamento e emoções das pessoas, estudando inclusive como lesões e disfunções podem afetar essa esfera; 

Neurociência comportamental: tenta entender a ligação entre o sistema nervoso, fatores internos individuais, como emoções e pensamentos e ações concretas, como a forma de falar e gestos de um indivíduo;  

Neurociência cognitiva: procura compreender a capacidade cognitiva das pessoas, estudando questões como raciocínio, memória e aprendizagem. 

Dessa forma, entre outras funções, a neurociência ajuda a compreender ações complexas como pensamento, decisão, atenção, compreensão, interpretação e cálculo. Assim, pode ser uma excelente maneira de fortalecer o trabalho dos educadores. 

Neurociência na educação 

Ao entender como funciona o processo de aprendizagem, os educadores conseguem realizar planejamentos de aulas mais assertivos. Isso porque conhecem as necessidades dos estudantes e os melhores caminhos para oferecerem os estímulos por meio do ensino. Nesse sentido, a neurociência contribui com todos os níveis da educação. 

Assim, para que uma pessoa adquira conhecimentos, o cérebro precisa desenvolver três funções principais: 

A memória de trabalho, aquela que guarda e acessa as informações por um curto período; 

O controle inibitório, que resiste às distrações para manter o foco; 

A flexibilidade cognitiva, que é a capacidade de mudar e adequar os pensamentos à situação. 

Durante o aprendizado, o cérebro muda sua estrutura física e se torna mais funcional. Dessa forma, novos conhecimentos ajudam a adquirir habilidades para aprender cada vez mais. A função dos educadores é encontrar os melhores estímulos, que conquistem a atenção do estudante e tragam motivação. 

O cérebro precisa ser estimulado 

Para obtenção de um resultado positivo, o educador precisa estimular o cérebro dos alunos. 

Elas se concentram especialmente em conhecimentos, informações e construções coletivas de novos saberes. 

Segundo a neurociência, na educação isso é potencializado através do movimento do corpo. 

Assim, para aplicar esse conceito, experimente fazer atividades com os discentes em movimento, tal como os filósofos peripatéticos, que discutiam a Filosofia enquanto caminhavam. 

Dinâmicas, jogos e outras atividades que envolvam a melhora da circulação sanguínea tem também o poder de potencializar o registro da informação. 

Para atrair a atenção dos alunos, os educadores precisam ter uma certa flexibilidade, imaginação e o ponto principal, é ter amor pela a profissão. 

Montando uma estratégia eficaz para utilização da neurociência, sem dúvidas o processo da aprendizagem dos alunos será benéfico para o seu desenvolvimento desde do jardim da infância até a fase adulta. 

Vale ressaltar que, cada aluno tem um nível de cognição diferente do outro. Sendo assim, o educador deve prestar atenção de qual forma o aluno entende e compreende melhor. Nesse processo pode ser utilizado a PNL (programação neurolinguística), para saber se o aluo é cinestésico, visual ou auditiva.  

Compreendendo esse processo, o educador poderá usá-lo da melhor forma, para atrair a atenção dos alunos e a obtenção da aprendizagem do mesmo. 

Escritora Jaqueline Pereira, formada em tecnólogo em Logística, Mba em gestão estratégica de Pessoas e Aprimoramento, graduanda em Bacharel em Administração de empresas e Mba em Psicologia organizacional e desenvolvimento. “Você pode tudo, se acreditar que pode”.

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