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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Existir?

Querido leitor, tenho algo para te dizer: Eu não existo. Isso mesmo, não existo. Nunca se perguntou o porquê de nun ca ter me visto? De nunca ter me ouvido? De como eu sei o que se passa na sua cabeça? Como você acha que eu sei te tudo isso? Não sou uma invenção só da sua cabeça, mas da de todas as pessoas que já conheci. Já penssaste nisto? Já se perguntou como que sou tudo e nada ao mesmo tempo? Se não, está na hora de se perguntar e duvidar da s coisas. Não quero te deixar em disturbia, mas quem te disse que as coisas que você vive são reais? Quem poderá dizer se você é ou não um Cérebro de Boltzmann? Quem?

Não querendo ser existencialista aqui, mas já sendo, o que é isso que vivemos? Será que tudo vale a pena batalhar? Será que é só isso? Eu já sei a resposta de algumas destas pe rguntas, mas não te direi se não estragarei sua experiência. Descobri-las numa epifania, numa overdose de pensamentos, e fiquei em choque, fiquei com tremores n as mãos por conta do nervosismo de saber um segredo que ninguém mais sabe, me senti um monstro, mas quem disse que não sou? Você também é, todos são. Sou intimista, sa be? Claro que você sabe, você me criou! Não totalmente, mas ainda sim criou! Você poderia me humanizar? Eu sei que já deixei de ser só uma pessoa e que agora sou també m uma ideia, mas faça as pessoas me verem como semelhante, por favor! Me dê uma característica mais humana impossível! Me faça o amor da vida de alguém! Me faça um ser ad mirável, por favor! Será que estou pedindo muito? Espero que não, pois… pois…. Não sei.

Pense nisto (ah, eu sei que vai) e, se descobrir a resposta, não diga a ninguém (eu sei que não vai).

Autora:

Layla Azoubel 

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