Sonolências domingueiras
Pernas agitadas, corpos febris.
Roupas amarrotadas e faces assustadas.
Outros corpos gentis
Mãos entrelaçadas, corações enamorados!
Correm para a Utopia em passos apressados.
Almas Solares caminham entre nós.
Monadas, um quase nada, em tempos febris,
Acendem a chama e iluminam perfis!
Vultos confusos se misturam num mesmo trânsito.
Em transe as pessoas passeiam o seu quase nada.
Nonadas de não sabemos nada povoam as calçadas!
Na rua o VERMELHO do semáforo!