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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O sexto selo e o cordeiro

12 Vi quando o Cordeiro de DEUS abriu o sexto selo, e eis que sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como um saco de crina, a lua toda como sangue,

Toda a sabedoria
Que como sol se irradia
No cérebro inteligente
Perde completamente
O seu esplendor.

Tudo que era liberdade
Torna-se escravidão,
Pois é lançada ao chão
A sapiência lunar
Fazendo o homem sacrificar
O seu conhecimento material
Que só o cérebro carnal
Conseguiu armazenar,
Mas que tem que deixar
No vale dos destroços.

“Lembremos que o homem é constituído de duas partes: essência e personalidade. A essência no homem é o que lhe pertence. A personalidade no homem é o que não lhe pertence.”
Georgi? Ivanovi? G?urdžiev (1866-1949).
Místico e mestre espiritual armênio.

13 as estrelas caíram do céu sobre a Terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,

Todo vento forte
Traz completa mudança
E quem não avança
É sempre separado
Dos seres estelares
Que estão em todos os lugares
De posição de destaque.

Tudo balança
E a figueira os figos verdes lança
Fora de si,
Pois não quiseram evoluir
Na lavoura do amadurecimento.

“Toda vez que o trem da vida faz uma curva, os pensadores caem pela janela.”
Karl Marx (1818 – 1883).
Filósofo, economista e revolucionário socialista alemão.

14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares.
Apocalipse de JESUS CRISTO segundo São João, cap. VI:12, 13 e 14.

O poder humano
Torna-se pequenininho,
Pois qual simples pergaminho
Fica enrolado.

A grande transformação
No Céu e na Terra,
É qual grande terremoto
Que conduz a uma Nova Era
O Filhos do Progresso
E deixa de resto
Todo monte e ilha
Que ainda não brilham
Sob as Luzes da Evolução.

Esse terremoto é geral
E o Ser material e espiritual
Fica sob a mira
Da grande ira
Dos diversos elementos.

“Seu corpo é como uma gota de orvalho na grama da manhã, sua vida é tão breve quanto um relâmpago. Momentâneo e vaidoso, perde-se em um momento.”
Eihei Dogen (1200-1253).
Mestre zen-budista japonês.

Autora:

Zahira Zehava

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