Estamos a 48 horas das eleições presidenciais de 2022. Apenas dois candidatos a disputam. Não é o melhor dos cenários visando o cargo político mais alto do país. A história dos dois não pode ser elogiada, longe disto.
O eleitor aficionado se vê confortável em sua escolha deixando os demais em uma verdadeira encruzilhada.
Claro que existem opções como não votar, votar em branco, decisões que, no fim, viriam a beneficiar um dos dois concorrentes.
Quero crer que o momento exige uma reflexão maior sobre o que mais importa neste momento, sem paixões ou mágoas passadas: o futuro.
Difícil, reconheço. Não temos maturidade política nem povo politizado ou escolarizado em larga escala, uma péssima imagem de nosso congresso engessado em acordos espúrios, o que leva boa parte da população a dar ouvidos aos cantos das sereias com forte influência sobre aqueles de que estamos falando.
Mas, em qualquer situação, é o futuro que teremos de enfrentar (palavra um pouco forte, talvez).
O candidato da terceira via que será julgado nas urnas não é um nome, mas, sim um país: o Brasil.
Não adianta ficar repisando aqui que milhões de brasileiros passam fome, outros tantos não tem moradia, que milhares contam dificuldades de acesso à Saúde, crianças em idade escolar que permanecem em casa por falta de políticas de envergadura na Educação e mais, e mais, e mais!
Não sei! Tenho a impressão de que as pessoas votam pensando mais nos candidatos e suas promessas que no país, sem conhecê-los melhor. Os que procuram se reeleger já tem um currículo, um histórico. É só procurar saber: dever de casa. Quanto aos novos, para governadores, uma loteria. Pode até valer a intuição. Mas dê preferência ao currículo.
Sonhemos todos com um Brasil melhor, e não apenas aqueles bem-intencionados que se preocupam com o futuro de suas condições e o de suas famílias. Pense nisso!
O Brasil é grande, mas cabe na urna!
Autor:
RAdeATHAYDE