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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Cimento queimado: tendência que se firmou como um revestimento permanente e versátil na arquitetura de interiores

Conheça projetos que trazem diversas releituras do cimento queimado e inovam o décor com sofisticação e praticidade

Nos últimos anos, o cimento queimado surgiu como uma tendência ascendente e conquistou espaço nos mais diversos projetos de arquitetura de interiores, principalmente naqueles que apostaram em um décor com atitude e que converse com os traços do estilo industrial. Porém, a alta na utilização da técnica como revestimento conquistou de vez o mercado: os profissionais de arquitetura e os consumidores podem hoje podem usufruir das mais diversas inovações no segmento, inclusive com variação de cores e de possibilidades, incluindo desde a técnica clássica, tintas próprias até o porcelanato. 

Para entender mais sobre o assunto, a arquiteta e design de interioresDaniela Funari apresenta algumas soluções práticas e projetos sofisticados com a utilização do cimento queimado. 

Onde e como usar o cimento queimado?
As principais dúvidas que surgem quando alguém quer inserir a técnica em algum projeto são exatamente aquelas mais simples: qual o melhor local para o revestimento e qual o tipo mais indicado para o projeto.

Para a primeira questão, Daniela afirma que pisos em geral são boas escolhas para o cimento queimado, principalmente aqueles situados em salas e varandas. Já para as paredes, a profissional relata um viés mais decorativo para compor ambientes como salas de estar, TV, home office e até dormitórios de jovens e adolescentes. Já para a dúvida que relaciona a decisão entre executar o cimento queimado na pintura ou no porcelanato, a arquiteta indica: “a opção pelo porcelanato para espaços modernos, compostos com linhas contemporâneas de decoração. O material também é super bem-vindo para as propostas de integração entre salas, cozinhas e varanda“. 

Outra dica valiosa trazida pela profissional diz respeito às composições do décor que se harmonizam com a aparência do cimento queimado. Segundo ela, tonalidades como o azul e o verde são escolhas excelentes quando o intuito é revelar um contraponto com o cimento. “Também gosto muito de uma palete de cores frias para decorar um ambiente com revestimento de cimento queimado“, compartilha. Com um leque de opções, ela também reforça a ideia de que é necessário verificar e seguir as orientações de cada produto em específico. “Não dá para sair aplicando da mesma maneira. Em nossos projetos, seguimos, à risca, as orientações indicadas por cada fabricante – seja com tinta, massa acrílica ou com um porcelanato”, reitera. 

Cimento queimado na prática
Confira projetos desenvolvidos pela arquiteta Daniela Funari e que trazem a técnica como grande protagonista. Todos refletem a versatilidade do método que se tornou o queridinho dos profissionais de arquitetura e moradores:
Uso em áreas comuns
“Nesse apartamento, o cimento queimado foi um pedido do cliente que gostava muito do efeito e buscava por uma aparência que ajudasse a minimizar a sujeira”, explica Daniela que aplicou a técnica na varanda deste imóvel, localizado na zona oeste de São Paulo. | FOTO: Mariana Camargo

Para arrematar o projeto, a profissional conta que foram instalados painéis em madeira, propondo uma mescla de texturas com o cimento queimado e o tom mais escuro da madeira, que serviu para promover a compartimentação de ambientes ao mesmo tempo que mantém clara e fluida a circulação do espaço integrado. “A releitura do cimento queimado que atendeu super as expectativas dos moradores“, relembra Daniela Funari. | FOTO: Mariana Camargo
Home office

O espaço é destinado para trabalho e nosso cliente desejava uma atmosfera mais masculina e com personalidade. Com isso, investimos nessas duas paredes de cimento queimado, contrapondo com os móveis em madeira“, descreve a arquiteta que ainda ousou ao eleger um sofá de cor vibrante para contrastar com o cinza das paredes. | FOTO: Mariana Camargo

O tom verde-água do sofá ganha destaque com a parede em cimento queimado, que realça cores frias. Os detalhes no décor também seguem o tom frio do azul, seja na cadeira, nas gavetas ou nos objetivos decorativos sobre a mesa de trabalho. | FOTO: Mariana Camargo
Variação de tons em cimento queimado
 “Numa cor de cimento puxando mais para o bege, esse cimento queimado foi escolhido pela praticidade“, destaca Daniela, colocando em evidência a ampla paleta de cores que o material apresenta. “Para compor, executamos o painel todo marmorizado da sala, que juntamente com o cimento, adicionou a sofisticação que buscávamos”, ressalta. | FOTO: Mariana Camargo

Neste projeto, o cimento queimado é utilizado em um living sofisticado e com décor refinado, provando a versatilidade da técnica, que muitos acreditam ser exclusiva para projetos que sigam uma arquitetura brutalista ou industrial. | FOTO: Mariana Camargo

O rústico do cimento queimado e a elegância do mármore e da madeira transformam o espaço e deixam o décor com várias camadas de apreciação. | FOTO: Mariana Camargo

Sobre Daniela Funari Arquitetura
Daniela Funari Arquitetura é um escritório de arquitetura e interiores voltado para projetos residenciais e comerciais buscando sua individualidade, originalidade e funcionalidade. A arquiteta Daniela Funari é jovem, arrojada e apaixonada por criar espaços e ambientes personalizados e combinados. Seu grande objetivo é fazer parte do sonho das pessoas, trazer à baila o convívio em espaços prazerosos e aconchegantes, gerando satisfação, alegria e vivacidade. Sua paixão é revelada em projetos com ênfase em interiores e ambientes integrados. 


Autor:

Lucas Janini

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