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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Seu nome, amor em campos, natureza

SEU NOME
É tão difícil escrever seu nome na parede, falta tinta e lápis de cera. É tão difícil de escrever seu nome na areia, está encravado nas minhas veias. Sigo contigo nas aldeias e vejo seu nome outra vez nas estrelas. Viajo pela manhã numa carreira de trem pelas sesmeiros ao encontro a minha maneira. É tão difícil escrever seu nome na areia, a água do mar levou a escrita e a minha cereja, pois estou com você nas minhas veias.

AMOR EM CAMPOS
 Acorda amor, a sua música está tocando. Ouve, não é linda! lembra o frio e o amanhecer em campos. Do alto no morro dos elefantes estamos à apreciar a vista e a namorar, lindo, lindo, estamos agora de alianças simbólicas ao som incaico enamorados pela paisagem. Lindo amor! lindo! estamos entrelaçados pelo desejo, momento único dos amantes. lembra amor, é o amor de campos, a nossa música está tocando é de campos. É campos o amor de campos, o cheiro e o desejo de campos! ouve é o amanhecer em campos! O cântico incaico de campos! Acorda amor a música está tocando.

NATUREZA
Contemplar a natureza no inverno com quem se ama, não tem inverno que esfrie a relação à dois num aconchego de um chalé aquecido por um caldo verde ou de frango regado a umas taças de vinho é convidativo ao amor. Invernar sob o sereno caindo na relva
e a pele a congelar, menos o coração aquecido com o calor da fogueira e dos amantes a apreciar a paisagem serena. Escutar o coaxar dos sapos, os grilos a zoar e o estalar da madeira a queimar. Estamos encravados na Mata Atlântica na Serra da Mantiqueira, pedindo Socorro para que os dias não acabem, estamos a apreciar a natureza, e a paisagem repleta de objetos naturais que propiciam um arranjo paisagístico e nos contemplam com sua hidrografia a percorrer a nossa visão. Que sensibiliza nossos ouvidos com som do rio do peixe a descer pelas corredeiras e pequenas cachoeiras. Encravado neste mundo distante, mas tão perto do coração estamos a observar o horizonte a sua flora um mar de tonalidades de verdes que encobrem os morros e revestidos por aves e pássaros a cantar a piar em voos rasantes a brincar. Escuto o cantar das Seriemas o Gavião-Pombo a nos observar de um galho distante e a nos dizer vão embora intrusos esse habitat é meu, deveras estamos a partir ó natureza como tu és bela

Autor:

Antonio Raimundo Dias dos Santos

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