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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cinco Mitos Sobre a Cultura Organizacional

Em Que Consiste Exatamente Uma Cultura Empresarial? Que Fatores Formam Uma Cultura Organizacional? Quais São os Mitos Que Envolvem a Formação de Uma Cultura Empresarial?

Alguns estudiosos em Administração vêm afirmando que, dentro das organizações, todos são influenciados pelo sentido tácito da sua cultura e, embora raramente a cultura seja algo que possa ser discutido abertamente, ela exerce um poder extraordinário sobre as pessoas.

Seus valores essenciais são uma influência harmoniosa e eles mudam apenas com grande esforço e consenso; além disso, se autoperpetuam mesmo quando as empresas crescem e passam a incluir milhares de pessoas espalhadas em escritórios pelo mundo.

Porém, por mais importante que seja a cultura de uma empresa, ela continua sendo um dos conceitos mais mal compreendidos de hoje. Muitas pessoas acabam confundindo com elementos mais específicos como políticas, procedimentos internos ou a deixam de lado por considera-la uma “ciência inexata”.

Por isso, as culturas fortes podem estra presentes nas empresas líderes, mas continuam sendo raras entre as organizações em geral. Sendo assim, veremos a seguir algumas percepções equivocadas mais comuns que cercam esse assunto:

Mito 1: Cultura Significa Colocar Seus Valores Numa Declaração de Missão

Como experiência, faça uma lista das empresas que o atenderam mal no ano passado e, depois disso, examine suas declarações de missão. Certamente, a maioria delas expressa valores que estão em conflito com a experiência pela qual você passou.

No livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, Stephen Covery pretendia ajudar as empresas a desenvolver um propósito e um escopo para suas ações diárias e, para algumas delas que praticavam o que ele pregava, o desenvolvimento de uma declaração de missão cumpriu seus objetivos.

Mas, quando o conceito foi elevado à condição de um astro de rock, todas as organizações tinham de ter uma declaração de missão. E, se compararmos essas declarações com o comportamento real, nós veremos que muitas se tornaram casos notórios de gestão por slogan com pouco – ou nenhum – efeito sobre a realidade empresarial em suas trincheiras.

Dessa forma, jamais cometa o erro de pensar que uma declaração de missão em si, será capaz de definir – ou mudar – sua cultura.

Mito 2: A Questão da Cultura Diz Respeito às Maiores Empresas

Muitas vezes, o termo “cultura organizacional” envolve o ambiente de uma grande empresa e, consequentemente, talvez muitas pequenas organizações não parem para perceber que têm uma cultura empresarial, e o efeito que ela tem sobre seus resultados financeiros.

Infelizmente, a cultura vem atuando contra as pequenas organizações com mais frequência do que a seu favor. As de grande porte, muitas vezes investem no treinamento de pessoal para reforçar a sensação comum de identidade.

Assim, enquanto o proprietário de uma pequena empresa pode hesitar em dar ao cliente um reembolso quando ocorrer um problema, uma pessoa com pouca experiência no McDonald’s provavelmente cuidaria do mesmo problema sem qualquer hesitação.

Sendo assim, as pequenas empresas devem entender que, os mais humildes funcionários da linha de frente de muitas cadeias nacionais, sabem muito mais sobre o serviço do que o próprio dono.

Mito 3: As Boas Culturas São Invariavelmente Bem-Sucedidas

Você pode dizer que uma cultura empresarial forte é um dos fatores mais importantes para a empresa, mas se você decidir abrir um restaurante especializado em gambá frito – por exemplo – nenhum tipo de cultura irá garantir o seu sucesso.

Por outro lado, se você oferecer um produto – ou serviço – que “incendeie” o mercado, você poderá até ser bem-sucedido sem os melhores valores do mundo – pelo menos no curto prazo.

Mito 4: A Cultura Empresarial é Uma “Habilidade Fácil”

Ainda existem líderes que acreditam que a cultura organizacional é um daqueles conceitos “fáceis” que tem pouca influência nos resultados financeiros.

Algumas dessas empresas preferem mandar seus funcionários para um retiro espiritual do que analisar sua cultura empresarial e, o resultado disso, é que elas dão pouca atenção ao que muitas vezes é uma das forças mais poderosas que modelam o destino de um negócio. Por outro lado, para muitas empresas líderes, a cultura é o lugar em que começam.

Mito 5: A Cultura Empresarial é Relativamente Estática

Tendemos a pensar na maioria das empresas como entidades monolíticas. Na verdade. As empresas muitas vezes envolvem grupos de culturas e subculturas que podem – ou não – agir de acordo com princípios maiores. No dia-a-dia, o que se percebe sobre a empresa pode variar de pessoa para pessoa, de equipe para equipe ou de lugar para lugar.

https://www.facebook.com/profigestao

Julio Cesar S Santos
Professor JULIOhttps://profigestaoblog.wordpress.com/
Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial, especialista em Marketing Estratégico

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