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sábado, 14 de dezembro de 2024

Estudo revela que não haverá Web 3.0 sem o Edge Computing

São Paulo / SP 29/8/2022 – Relatório indica que 76% das empresas globais já possuem ou planejam implementar sites de Edge Computing e que até 2030, 90% da população mundial – 8,5 bilhões de pessoas – estará conectada à internet

O relatório “A terceira onda da Internet”, criado pelos experts do F5 Labs revela a interdependência entre a Internet 3.0 e a infraestrutura de Edge Computing (computação de borda). De acordo com o estudo, não existirá Internet 3.0 sem o Edge Computing. O relatório informa que 76% das 1.500 organizações entrevistadas para a pesquisa State of Applications Strategy 2022 ou já possuíam ou planejavam realizar implementações de Edge Computing.

Segundo o levantamento da F5, empresa de soluções que garantem a segurança e a entrega de aplicações corporativas, a chegada da rede 5G acelera ainda mais essa tendência no Brasil. Redes wireless são a base desses novos conceitos, e se expandem sem cessar. Até 2030, 90% da população mundial – cerca de 8,5 bilhões de pessoas – será usuária desses serviços de Internet. 

Para Maurício Ribeiro, líder de vendas da F5 Brasil para o segmento de services providers, o relatório deixa claro que tanto a Internet 3.0 como a rede 5G baseiam-se no Edge Computing para entregar valor.

“A Internet 3.0 será o padrão, realizando o processamento local de aplicações que efetivamente suportarão a vida das pessoas”, diz Ribeiro. “Aplicações e dados serão processados em centenas de data centers de core (Cloud Computing), em milhares de centros localizados na borda de rede (Edge Computing) e em milhões de endpoints como smartphones, PCs, dispositivos IoT etc.”, conta o executivo.

De acordo com os dados da pesquisa sobre a terceira onda da internet, a força da economia digital é tal que, no ano que vem – 2023 – 70% da população mundial será usuária de dispositivos móveis para produção e acesso a dados. Somente nos EUA, 51% de todos os dados trafegados e processados no segundo semestre de 2021 vieram de smartphones.

Na visão de Ribeiro, ainda é necessário que o mercado brasileiro ganhe conhecimento sobre as tendências que estão chegando. “Embora muita gente identifique a Internet 3.0 com o Metaverso e games de alta performance, isso é apenas a ponta do iceberg das aplicações que irão explorar a terceira onda da internet. As grandes organizações já estão estudando como explorar a excelente UX (User Experience) da Internet 3.0 para gerar negócios”, diz Ribeiro.

Totalmente alinhado com a rede 5G, o conceito da Internet 3.0 é descentralizado, baseado em data centers de borda onde acontece o processamento local de dados. Somente os dados necessários são trafegados por canais de Telecom de longa distância, chegando aos data centers principais (hub data centers).

Para o executivo da F5, os dados da pesquisa “A terceira onda da Internet” apontam que a era das dApps (Descentralized Applications) chegou. Ele explica que essa é a arquitetura que suportará o processamento de uma nova geração de aplicações, as dApps. “Essa geração de Apps pressupõe que o processamento da aplicação não está mais restrito a uma única entidade – é compartilhado entre várias entidades, incluindo os consumidores finais”, explica Ribeiro.  As aplicações distribuídas, por outro lado, dizem respeito a mover os dados de um único ponto de processamento para vários pontos, muitas vezes espalhados geograficamente. “A computação em nuvem é fortemente baseada no conceito de aplicações distribuídas; a Internet 3.0, que faz uso da nuvem, dá um passo adiante, tornando mandatório o uso de aplicações descentralizadas”.

Para que essa realidade se faça presente no Brasil, operadoras de Telecom e ISPs estão realizando uma profunda transformação em suas infraestruturas. “A Internet 3.0 exige que novas redes 5G com milhares de sites de Edge Computing estejam operacionais para, de fato, mostrar seu valor”, explica Ribeiro. “A rede 5G é a nuvem das nuvens e, como tal, demanda soluções de segurança e performance que construam uma camada comum a todos os ambientes, sejam nuvem pública, privada ou híbrida”, ressalta Maurício Ribeiro.

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