Passamos pela vida, raramente a vivemos, vamos cuidando dos nossos interesses pessoais, sobrevivência, suprir o nosso lado emocional ,…
Nos deparamos diariamente com panelinhas na nossa vida social , familiar … e ficamos surpresos com os teores dos interesses desses grupos, geralmente se acham mais em tudo e criticam, humilham, rejeitam em nome das verdades deles. Pessoas que se isolam ou porque não se encaixam nestes grupos porque não concordam com os tratamentos que são dados aos que não fazem parte deles ou porque se acham tão mais que não conseguem fazer parte deste grupo . Motivos coração fechado, timidez excessiva e principalmente um orgulho exagerado e intenso que impede que seja feita autocrítica e procurar modificar os seus valores.
De repente nos vemos diante de tragédias coletivas ou pessoais e agora?
Não tenho mais moradia ela foi levada pela enchente, estamos presos em uma cama dependendo da boa vontade de terceiros, perdemos o emprego e agora precisamos pedir, mendigar como aqueles que fingiamos não ver quando nos pediam ajuda. Sozinhos, abandonados, com o coração cheio de conflitos interiores mal resolvidos, mágoas, culpa, sentimentos de vinganca, se sentindo vítima da sociedade, da mesma que nos achávamos melhores que os demais.. orar por quem me machucou? Tentar me entender com ele? Reconhecer a minha parcela de culpa? Nunca.
Você viveu a vida ou passou por ela? Adiantou toda está dureza de coração, orgulho?
Estamos sozinhos e agora?
Se caímos física ou psicologicamente dependemos de uma mão para nos levantarmos, ninguém é uma ilha.
Olhe para o outro com respeito se não der para conviver, respeite o espaço do outro e se analise diariamente não espere ficar sozinho para perceber isso. Aproveite o que a vida está lhe dando e vá melhorando exterior ou interiormente aos poucos dentro dos seus limites , mas melhore , busque dentro de você forças pra isso, todos conseguem. Somos o nosso melhor amigo e pior inimigo de nós mesmos. Nascemos sozinhos e vamos embora sozinhos mas as pessoas estao aí ao nosso redor para aprendermos juntos. Menos orgulho e mais empatia.
Autora:
Teresa
