Reflexão
O mar não está pra peixe, como se constata, no Brasil e no Mundo. A crise sanitária se instalou, e está afundando a economia de diversos países. O nosso não fica atrás. Aqui a democracia como aprendemos nos livros virou utopia. Há uma luta acirrada por poder, que atrapalha sua prática, para ela funcionar, o poder público tem que ser despojado, e ter gestores com áreas de atuação bem definidas, e serem capazes de não medir esforço para dar uma boa qualidade de vida a sociedade, com empregos, saúde, saneamento básico, e educação. Mas o que vemos em cada governo que passa, são políticos profissionais, lutando pelo poder, e preocupados apenas com eles mesmos. Eles, ocupantes de cargos públicos deveriam agir em favor do bem-estar social. E agora, mais do que nunca, porque estamos vivendo esse caos, decorrente da circulação de um vírus mortal que ainda ninguém sabe ao certo quando, e se será possível extingui-lo, na verdade, já se especula que o Coronavírus veio para ficar, e que não poderá ser combatido definitivamente, com isso, a economia que já não estava firme, agora míngua. Demoramos muito para acordar para esse perigo, dizem os especialistas, eles afirmam deveríamos ter iniciado o combate a essa Pandemia, há pelo menos um ano atrás. Será que somos todos produto de uma educação voltada para disseminar o egoísmo em nossos cidadãos, praticando um individualismo extremado, importando-nos apenas conosco, e com nossas famílias, sem nenhuma preocupação com a solidariedade e empatia com as demais que compõem a sociedade, como um todo. Digo isso, porque nossos políticos são formados e educados aqui mesmo, com valores adquiridos na sociedade brasileira. Vejo neles pouca visão humanista, e isto é muito triste? E onde está o altruísmo? A empatia?
Pergunta? Qual é a verba que o nosso estado utiliza para manter tantos vereadores, e um congresso, com mais de 500 deputados, 80 senadores, sem contar as despesas do planalto, e as mordomias que cada parlamentar tem direito, somadas a salários altíssimos incompatíveis com nossa realidade. Este orçamento, em todos os governos que conheci é imexível, será por quê? Neste momento de crise, sem precedentes, não se poderia reduzi-lo, e com essa economia, aumentar o auxílio emergencial, pelo menos até diminuir à tempestade.
O nosso governo atual poderia propor um pacto de redução dos custos da máquina estatal para utilizá-la a favor dos menos favorecidos, isto o tornaria um grande estadista.
Já vi em noticiários, informações de grandes homens públicos que iam para seus trabalhos de bicicleta, é claro, que não precisaria tanto, mas acho que é para se refletir…
Autor:
Jaeder Wiler