Sempre se tratou a questão da razão, da fala, como “coisa espiritual”, “coisa da alma”, negligenciando, assim, o corpo, que era reduzido a uma espécie de “cárcere da alma”, “prisão do espírito”. Convém “valorizar o corpo” no que se refere à razão, à fala, isto é, à consciência, pois a nossa existência se dá na interação corpo/ ambiente. Uma consciência jamais se relaciona com outra se não mediante a “corporeidade” (ou “corporalidade”), pois o outro é o “outro” mediante o corpo, ou seja, mediante a “corporeidade de suas subjetividades”. A intersubjetividade, o “encontro e entrelaçamento de consciências”, ocorre quando “duas ou mais corporeidades” se aproximam.
Autor:
Cesar Tólmi – Filósofo, professor de Filosofia, psicanalista, jornalista, artista plástico autodidata, escritor e idealizador da Neuropsiquiatria Analítica.
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