Vivendo a era da comunicação, o homem contemporâneo está cada vez mais só, pois a tecnologia atual permite a ele que viaje pelo mundo, sem sair do seu quarto, lhe dando entre outras “vantagens” a de fazer compras sem sequer sair de casa. O homem de hoje se volta para a máquina de comunicar e se esquece do convívio social direto com as outras pessoas. Se fechando em um ostracismo que é maléfico á sua formação social.
E talvez a maior vilã desta história, seja a necessidade de obter lucros que o homem tem, pois ao inventar as máquinas de comunicação, que encurtam as distâncias como o telefone e o rádio, ele sem querer inventou mais um meio de fazer comércio, ao inventar a televisão e o computador ele mais uma vez inventou uma maquina de vender que acredito não era a intenção principal. Mas que com certeza é hoje a melhor forma de se vender algo, hoje temos tanta facilidade em comercializar qualquer produto, que daria inveja aos idealistas do Capitalismo, que nos tempos primórdios tinham formas bem limitadas de propagar seus produtos.
Com as comodidades das comunicações, o consumista em potencial não precisa nem sair de casa para efetuar suas necessidades de consumo, podendo se quiser comprar, vender, trocar ou simplesmente estar a par de um determinado preço de um determinado produto, pelo jornal ou pela televisão, bastando apenas apertar um botão para obter as informações necessárias.
E com essa sequencia de atos preguiçosos e cômodos, o homem atual passa a pensar em si próprio, como um ser superior, universal, onipotente e prepotente, e esse individualismo esta distanciando as pessoas. Cada um quer viver sua vida, em sua “ilha” particular não se importando com as necessidades dos seus semelhantes, hoje já é comum até namorar via Internet ou via telefone.
E vivendo na era da comunicação, com tantos recursos eletroeletrônicos, o homem atual esta voltando a era das cavernas, quando se escondia de tudo e todos com medo do desconhecido e de tudo aquilo que não podia dominar. E a convivência social é hoje a maior dificuldade do homem moderno.
Autor:
Antonio Henriques Dias Cordeiro
Ótimo artigo, parabéns.