Vivemos em um mundo cada vez mais rápido, mais conectado, onde a economia também acompanha o mesmo ritmo, com o surgimento de novas moedas e novas formas de negociação. Diante desse cenário, as empresas precisam estar atentas e se adaptar a tudo isso rapidamente para não perderem espaço no mercado.
Com tantas mudanças e novidades acontecendo todos os dias, um dos seus maiores problemas hoje é a gestão de riscos, não é? Como estar por dentro de todas as novidades, utilizar essas novidades, estar inserido economia em constante mudança e ainda conseguir controlar os riscos?
Os riscos fazem parte da atividade empresarial e geram muita dor de cabeça e despesas. Cada negócio que a sua empresa fecha traz muitos riscos, mas será que temos leis que protegem contra todos esses riscos? Com certeza não. Como já foi dito acima, as mudanças no mundo e na economia estão cada vez mais rápidas e as leis não conseguem acompanhar a velocidade dessa evolução e muitas vezes, quando essas leis entram em vigor, já estão defasadas ou não beneficiam as empresas.
Mas como proteger o seu negócio em meio a toda essa incerteza?
Sabe aqueles contratos que muitas vezes você despreza, não lê, acha que não tem importância, ou pega um modelo pronto no Google só para dizer que tem um contrato? Eles são justamente a ferramenta poderosa de redução de riscos.
Um contrato pode prever diversas situações e já trazer as soluções, as consequências, as penalidades. Vou citar alguns exemplos de situações em que contratos podem reduzir a sua dor de cabeça:
Os problemas entre sócios são muito comuns, se você ainda não teve, é provável que terá algum dia. Os problemas surgem na relação pessoal, na divergência em questões administrativas (deveres e direitos), na saída de um sócio da empresa, ou até mesmo no falecimento de um dos sócios. Ter questões como estas abordadas no Contrato Social, ou em um Acordo de Sócios, com cláusulas bem redigidas pode evitar muitos gastos.
A transferência de ações também é um tema que gera muitos problemas, portanto, ter cláusulas bem redigidas para regular as ações ou quotas dos sócios é essencial, com especial atenção as cláusulas Tag-Along (direito de saída ou venda conjunta do sócio minoritário) e Drag-along (dever de saída ou venda conjunta desse mesmo sócio/acionista).
Outro ponto que geralmente gera problemas para as empresas são os pagamentos, ou melhor, o recebimento. As cláusulas de pagamento devem ser escritas com muita atenção, visando evitar ao máximo o atraso no pagamento e isso pode ser feito através de multas, juros, entre outras opções.
Citei somente algumas situações, em milhares, que contratos bem redigidos e direcionados ao seu negócio podem evitar muitos riscos e custos.
E o mais incrível de tudo isso é que cada vez mais a liberdade contratual vem sendo aceita no nosso país, principalmente quando falamos de empresas, inclusive o judiciário vem reduzindo as revisões contratuais e privilegiando o que vem expresso nos contratos.
Agora imagine, você tem um instrumento poderosíssimo em mãos, que pode aumentar a segurança, a eficiência e a lucratividade do seu negócio, reduzindo riscos e evitando idas desnecessárias ao judiciário, você vai continuar desperdiçando essa oportunidade?
Contratos são a base dos negócios na economia atual e essa é a razão pela qual investir em contratos bem redigidos sempre vai ser uma excelente escolha.
Juliana Keffler | Advogada especialista em Direito Empresarial
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