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domingo, 23 de junho de 2024

Livro de ensaios inéditos celebra 70 anos da Bienal e 60 anos da Fundação Bienal de São Paulo

“Bienal de São Paulo desde 1951” será lançado dia 31 de março com evento no pavilhão Ciccillo Matarazzo

Publicação traz textos inéditos de 33 autores convidados e imagens escolhidas a partir do Arquivo Histórico Wanda Svevo (e outras fontes) – algumas nunca tinham sido digitalizadas

São Paulo, 24 de março de 2022 – A Fundação Bienal lança no próximo dia 31 de março (quinta-feira) o livro de ensaios Bienal de São Paulo desde 1951, organizado por Paulo Miyada, que foi curador-adjunto da 34ª Bienal – Faz escuro mas eu canto. Colaboraram com a obra pesquisadores, críticos e artistas de formação diversa (confira abaixo a lista completa de autores).

Cada autor abordou um momento da história das bienais de modo ensaístico e crítico. Além dos textos, o livro conta ainda com uma pesquisa elaborada de imagens, muitas delas inéditas, colhidas do Arquivo Wanda Svevo, da própria Fundação Bienal e de outras fontes.

Bienal de São Paulo desde 1951 celebra uma comemoração dupla: os 70 anos de realização da exposição (em 2023 será realizada a 35ª Bienal de São Paulo, clique aqui para conhecer os curadores da próxima Bienal) e os 60 anos da Fundação Bienal. Além do livro, já foi lançado um podcast, em parceria com o Grupo Folha e um filme/documentário está sendo feito com o Itaú Cultural.

Essas iniciativas foram criadas por um  um comitê extraordinário formado dentro do conselho da Fundação. O livro faz parte dessas comemorações, que também incluem a reedição da nossa linha do tempo, 10 podcasts, um mini-doc sobre o Arquivo Histórico Wanda Svevo e uma série de depoimentos em vídeos que resgatam a história de um evento que se confunde com a história da cidade de São Paulo“, diz José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal. “A Bienal de São Paulo é a segunda mais antiga do mundo, Veneza é a primeira. As iniciativas para celebrar esse legado são uma forma de abrir diálogos para repensar as influências e o contexto das exibições ao longo dos anos”, explica.

Sobre o livro

O livrotraz 30 ensaios distribuídos por 424 páginas, que reforçam o caráter plural da Bienal, com múltiplas vozes que combinam pesquisas, perspectivas críticas, criações narrativas e anedotas, em uma diversidade que reflete a principal característica do evento: a sua contínua transformação. “Em vez de trazer uma abordagem enciclopédica de cada edição, preferimos que os autores tivessem a liberdade de escolher diferentes recortes. Alguns se debruçaram sobre uma edição específica, outros, sobre uma obra, a influência de um personagem ou o momento histórico de uma edição. Desta forma, temos um livro que não tem a pretensão de esgotar a história da Bienal, pelo contrário, é uma obra expansível“, explica Paulo Miyada, organizador da obra. 

Como parte das ações de lançamento, serão realizadas no dia 31 três mesas de conversa mediadas por Paulo Miyada com autores do livro. O evento é gratuito e aberto ao público (confira abaixo a programação completa). Às 19h, acontecerá o lançamento do livro.

Sobre o lançamento

O evento de lançamento acontecerá no dia 31 de março, no Auditório do Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, com entrada gratuita e aberta ao público. A partir das 14h30 e com mediação do organizador Paulo Miyada, três mesas de conversas entre alguns autores dos ensaios irão abordar temas relacionados à história da Bienal. Às 19h acontecerá o lançamento do livro.

Mesa 1. Do que cabe aqui, 14h30

Conversa sobre momentos em que a Bienal de São Paulo abrigou formas de fazer arte que transformaram a trajetória da exposição.

Mediação: Paulo Miyada

Convidados:

Bruno Pinheiro

Lula Wanderley

Cláudio Bueno e João Simões

Mesa 2. Quando o fora está dentro, 16h

A mesa abordará episódios da Bienal em que o contexto político e social do período influenciou diretamente a organização do evento.

Mediação: Paulo Miyada

Convidados:

Regina Teixeira de Barros

Caroline Saut Schroeder

Fernanda Albuquerque

Mesa 3. Arte e mais que arte, 17h30

Mesa sobre as ocasiões em que ficou claro o desejo da Bienal de expor e abordar a arte para além dos seus limites formais tradicionais.

Mediação: Paulo Miyada

Convidados:

Francisco Alambert

Glaucia VIllas Bôas

Tiago Gualberto

19h
Lançamento do livro

Sobre os ensaios e autores

Trinta ensaios, além de um texto de apresentação do organizador Paulo Miyada e uma análise do presidente da Fundação Bienal de São Paulo, José Olympio da Veiga Pereira, compõem o livro. Conheça os autores e os títulos dos respectivos ensaios:

Livro

Bienal de São Paulo desde 1951

organização Paulo Miyada

Sentimentos no coração de artista

Paulo Miyada

Avenida Paulista, 1951. Cenário da 1a Bienal de São Paulo

Abilio Guerra e Fausto Sombra

Que a arte possa vencer como fez o samba: Heitor dos Prazeres na 1a Bienal de São Paulo

Bruno Pinheiro

Sobre uma fotografia

Francisco Alambert

Arte no parque: um projeto que não vingou

Regina Teixeira de Barros

Maria Martins, diplomata

Veronica Stigger

Entre a incompreensão e o esquecimento: a 4a Bienal de São Paulo

Michael Asbury

A 6a Bienal de São Paulo na berlinda

Glaucia Villas Bôas

A Bienal de São Paulo e o macete do game

Clarissa Diniz

A Bienal de São Paulo: entre o museu e a universidade

Ana Gonçalves Magalhães e Gustavo Brognara

Terapia narrativa: cartas à Lygia Clark – Sobre bichos e bixas

Lyz Parayzo

As Bienais ao fim dos anos 1960: da participação (1967) à recusa (1969)

Caroline Saut Schroeder

O boicote à 10a Bienal: extensão e significado

Aracy Amaral

Reunião de Críticos da América Latina ou para que serve uma Bienal?

Paulo Miyada

Histórias do presente: Proposições Contemporâneas na 14a Bienal de São Paulo

Isobel Whitelegg

Incomuns somos todos

Lula Wanderley

Síntese e manutenção: cultura material no Brasil

Marcelo Campos

Sete cores e a grande tela

Julia Coelho

Descaminhos da curadoria

Vinicius Spricigo

Entre história e pós-história: as Bienais do fim de século

Gabriel Ferreira Zacarias

A 24a Bienal de São Paulo: notas sobre suas reverberações

Tiago Gualberto

Retomando narrativas: a Mostra do Redescobrimento e o protagonismo indígena

Naine Terena de Jesus e Fernanda Pitta

Sobre viver juntxs

Cristiana Tejo

Onde vocês ficam?

Mabe Bethônico

A Bienal como exercício de autorreflexão

Fernanda Albuquerque

Tudo em nós era fullgás?

Patrícia Mourão de Andrade

Constrangidos e conturbados: o povo de August Sander e um Brasil de novos arquétipos

Fabiana Moraes

(…)

Cláudio Bueno e João Simões

Restauro: escultura ambiental para guerrilha urbana

Cristina Freire

Por uma terceira margem das afinidades afetivas, ou o que vem depois da atenção

Mônica Hoff

Seis décadas da Fundação Bienal de São Paulo: um percurso arriscado

Thiago Gil Virava

Serviço

Lançamento

Livro: “Bienal de São Paulo desde 1951”

Organização: Paulo Miyada

424 páginas

Preço: R$ 100

Onde encontrar:

Mesas – 31/03/2022 (quinta-feira)

Mesa 1: Do que cabe aqui, 14h30

Mesa 2:  Quando o fora está dentro, 16h

Mesa 3: Arte e mais que arte, 17h30.

Autor:

Erico Marmiroli

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