Tempestade

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Sopro violentamente a ira pelo ar.
O meu grito faísca
uma centelha ávida para flamejar
tumultua a atmosfera contra minha vontade
o rugido entoa, a tempestade.
 
Deságuam pesadas,
lágrimas frias e empedradas
suplicaram em não gotejar
sem permitir o equilíbrio desafogar.
 
Demorará a secar,
esvaziar a efervescência dantes.
Precipitei desprovida de enxugar
renegada para o tempo regenerar.