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domingo, 24 de novembro de 2024

É fundamental que o turismo comece pela comunidade

Em 2021 o turismo nacional faturou cerca de R? 14,7 bilhões, o dado é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De certo modo, a receita recebe todos os holofotes quando colocamos o turismo em pauta, lucros são ótimos, não há como negar. No entanto, existem outras engrenagens que fazem o setor se manter vivo, uma delas, em minha opinião a mais importante, é a comunidade.

No início deste ano tive a oportunidade de participar do painel turismo e comunidade da Turistech Zone, da Rio Innovation Week. Durante o debate, me ocorreu o quanto o turismo conseguiu se desenvolver com a tecnologia. Antes, as viagens eram vendidas em pacotes fechados por agências. A informação do local a ser visitado chegava ao turista de forma engessada, programática, com dias planejados e horas contadas.

Um exemplo é Jalapão, pequeno paraíso na região leste do Estado de Tocantins, que mesmo com seu difícil acesso, sempre aparece nas listas de destinos mais procurados. Isso porque, a fama acolhedora do povo jalapoeiro, é um dos atrativos que chamam a atenção dos futuros visitantes.

Obviamente, está longe de ser uma questão generalizada, mas, em certos pontos os turistas tendem a ser vistos como uma ameaça, e não impulsionadores econômicos, o que de fato são.

Precisamos preparar e incentivar a comunidade a receber de braços abertos os visitantes. Uma vez que, além de contribuírem na economia local, proporcionam a troca de cultura que enriquece a experiência de qualquer pessoa, sendo esse um dos pilares do setor turístico.

A partir do momento que garantimos uma boa experiência para o turista, ajudamos a colocar em evidência o destino em questão, e certificamos que esse cartão postal viaje em diversas direções, além é claro, de manter funcionando as engrenagens dessa locomotiva que o turismo é.

 Autora:

Renata Franco, CEO da travel tech Pinguim, comunidade de viajantes focada em criar experiências únicas de viagens . Empreendedora experiente com cerca de 25 anos de experiência no setor, já atuou como conselheira do Turismo da França e do Exchange do Bem, e possui no currículo a criação de outras duas empresas no segmento de viagens.

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