Cap. 2 Os Exploradores
Os frustrados planos de Richie e Clarabela em visitar uma linda exposição bíblica no Dia das Crianças com a mãe de Clarabela e uma de suas tias os levaram a conhecer um magnífico parque chamado Pedra da Cebola. E lá foram os pequeninos, ainda entristecidos por haverem chegado tarde à exposição. A ideia partiu da tia ao ver o dia das crianças indo embora juntamente com o ânimo dos pequenos.
Foram então caminhando até o parque…Cada passo que davam, o ânimo dos dois aumentava, pois, esse dia seria o primeiro em que se chamariam “exploradores”.
Puseram suas mochilas nas costas e visitaram cada cantinho; o primeiro foi a ala dos animais intitulada “A fazendinha”. Lá, se divertiram ao ver o pavão em sua majestade e muitas outras aves, cujos ruídos os transportavam ao mundo dos bichinhos com plumas. Observavam os patinhos nadando num lindo lago rodeado de árvores que abrigavam os galos e galinhas ao final de cada tarde. Os gansos com seu grito estridente animavam ainda mais a fazendinha. As pedras maiores, que havia dentro do lago, serviam de apoio para as tartarugas tomarem seu banho de sol, nos dando a impressão de estarmos vendo pequenas ilhas no meio do lago. Ao lado da fazendinha havia muitas árvores juntas que mais pareciam uma floresta iluminada pelo sol.
E seguiram caminho avistando um outro laguinho cheio de tartaruguinhas que nadavam e nadavam… Desceram por uma parte, subiram por outra, até avistarem um campo de futebol ou beisebol, não sabiam bem… Este era o ponto mais alto do parque!! Que linda visão!!
Desceram e rolaram naquela grama macia e cheirosa e se puseram deitados debaixo de uma árvore de onde viam os raios do sol poente. Mas… E a pedra da cebola? Onde estava a grande pedra? Se parecia mesmo com uma cebola? Seria verdade? Richie e Clarabela ansiavam por vê-la. Depois de voltas e voltas pelo parque… Ali estava ela! Uma grande pedra que sustentava a autêntica pedra da cebola. “Era realmente uma cebola! Que linda era!”, pensavam os exploradores. Resolveram ficar ali por mais um tempo. Sentaram-se olhando-a a fim de não a esquecer.
E assim, o dia se findava juntamente com parte da energia dos priminhos,
que tomavam o caminho de volta para casa, aproveitando cada passo, revendo cada cantinho verde, cada animalzinho, cada raio de sol… Muito felizes, voltaram para suas casas!