A cada dia que passa o consumo de crack aumenta ainda mais, porém o pior de tudo é que os jovens estão se viciando cada vez mais cedo.
A droga mais popular do país e devastadora, muitas vezes passa a entrar na rotina das crianças e adolescentes por diversos motivos, entre eles, a pobreza, abandono, pais viciados, crianças que desde cedo estão expostas aos perigos das ruas e etc.
Com esse aumento excessivo do consumo da droga o país cada dia mais está em busca de criar programas de tratamento que sejam eficientes e acabem com esse problema.
O crack teve início nos Estados Unidos na década de 80 e circulava pelos locais mais pobres. A droga surgiu como um subproduto da cocaína, porém mais atual e bem mais potente.
A droga não apenas causa vício, mas também passa a desencadear problemas psíquicos, físicos, além da exposição a contaminações, doenças sexualmente transmissíveis e etc.
Sobre a lei da internação involuntária
No dia 6 de junho de 2019 foi publicado, no Diário Oficial da União, o texto da lei 13.840/19, sancionada pelo Governo Federal, permitindo a internação compulsória de dependentes químicos, ou seja, sem a necessidade de autorização judicial.
A nova lei vem sendo bastante discutida, tendo em vista que trata de um assunto que gera grande repercussão social, vez que a dependência química é uma condição que historicamente sempre existiu e está intrinsicamente ligada às políticas públicas praticadas no combate e conscientização dos malefícios que acarretam o uso de entorpecentes.
A internação compulsória
A internação compulsória é determinada através do Poder Judiciário e possui a avaliação do juiz, sendo assim a justiça toma para si a tutela do dependente e determina todo o processo de internação.
Esse tipo de internação nas clínicas de recuperação Grupo Casoto é usada caso a pessoa ou o menor de idade esteja correndo risco de vida devido o uso compulsivo das drogas ou por conta de transtornos mentais, sendo assim a internação ocorre independente do paciente estar a favor ou não.
Sobre o prazo
Nesses casos a internação é realizada após os exames médicos comprovando a falta de domínio de suas reações físicas e mentais. O processo acontece através dos médicos e toda uma equipe médica responsável e preparada para lidar com o dependente, principalmente em casos que eles se recusam a aceitar a internação.
Normalmente a abordagem é feita na rua em meio a becos, ruas e na conhecida cracolândia, principalmente por conta dos casos em maioria serem de extrema importância e necessidade. Nesses casos os pacientes costumam já estar a dias desaparecidos ou morando na rua.
A internação ocorre após 72 horas de aprovada pelo médico e Ministério Público do Estado.
Conclusão
Em casos de menores de idade, a medida correta é ir em busca da proteção e do adolescente usuário do crack, assim o médico após os exames poderá indicar o melhor caso de internação, definindo tempo, local e tipo de tratamento.
A dependência química destrói a cada ano milhares de famílias diretamente ou indiretamente, muitas vezes o próprio dependente não consegue ver o quanto está fazendo sua família, amigos e ele mesmo sofrer, por isso a internação compulsória pode sim ser uma saída dez que seja feito da maneira correta e segura.
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