A Amil Saúde, um dos Grupos mais sólidos no que diz respeito a Planos de Saúde no País, com quase 6 milhões de beneficiários está sendo preparada para venda do seu portifólio de clientes assim como seus hospitais próprios e clínicas.
A empresa Norte Americana United Health Group é a detentora tanto do plano de saúde Amil como do Américas Serviços Médicos que provavelmente será vendida.
Para os clientes já ativos há o temor de que a Amil mude demais as condições que hoje eles tem disponíveis.
Deixamos então bem claro que toda comercialização das operadoras de plano de saúde é regidas e acompanhadas pelo Ministério Público e tem que seguir normas bem rígidas da ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, o que de certa forma protege esses clientes.
Do ponto de vista comercial essa prática também não é bem-vista, uma vês que restringe ainda mais as opções de operadoras espalhadas pelo país. Quanto menos empresas, menor a concorrência e maior o poder das grandes operadoras em manter nas mãos o poder sobre a saúde privada.
Vale ressaltar que todo esse processo deverá e será avaliado pelo CADE, e isso pode se tornar um empecilho, porque essa negociação pode deixar em alguns locais um monopólio.
Por se tratar de um dos maiores Grupos de Plano de Saúde, logicamente, apareceram fortes operadoras a fim de comprar essa carteira de clientes e tudo que envolve o Grupo Amil.
Surgem como grandes possibilidades o Grupo Bradesco Saúde, a Operadora Hap Vida, o Grupo GNDI que está em uma crescente no cenário nacional.
Mas nenhuma delas aparece tão forte quanto a SulAmérica Saúde, o Convênio Médico da SulAmérica Saúde se adquirir o Grupo Amil, além de comprar e ser o maior negócio até hoje entre operadoras, se tornaria a maior operadora do País.
A SulAmérica Saúde há pouco tempo teve uma inserção muito alta de valores, uma vês que vendeu toda sua carteira de autos, frotas, etc… para o Grupo Allianz, o que deixou o caixa da empresa bem “recheado”.
Correndo por fora, e não tão distante assim, tem ainda o Grupo Rede Dor, que tem hoje a maior rede de hospitais do Brasil. Nessa negociação a Rede Dor ficaria com os Hospitais próprios da Amil e venderia a carteira de clientes para as operadoras citadas acima.
Esperamos que esse negócio de bilhões traga mais benefícios a seus clientes, que hoje estão assustados e temendo pela piora dos serviços.
Vamos aguardar o desfecho dessa negociação.
Autor:
Onisvaldo Trovo
Lamentavelmente, trata-se de outra manobra que tem por objetivo prejudicar os direitos dos beneficiários da saúde suplementar. Não vejo a ANS preocupada com o consumidor, conforme ocorreu ocorreu na transferência dos planos individuais e privados.
O consumidor merece respeito!