O ano de 2021 iniciou cheio de esperança com a excelente notícia da vacinação, frente ao ano de 2020 que foi marcado pelas perdas. Mas, o corrente ano nos mostrou a cada mês que ainda havia espaço para piorar, e precisaríamos ser fortes diante ao enorme desafio de voltar a ficar enclausurado com o novo pico da pandemia e suas mutações. O desafio de aprender a lidar com os efeitos do desconhecido, enfrentar nossas angústias, e o franco sentimento de descontrole do futuro talvez tenha sido nosso maior exercício de autoconhecimento. Porém, ninguém perguntou se queríamos ter autoconhecimento. Isso, o vírus não era democrático e não queria saber sua opinião (risos). Aprendemos ainda o valor que tem a saúde, a pessoa amada ao nosso lado, ter um lar, poder abraçar e um monte de outras coisas que devemos apreciar sem pressa.Agora no fim deste ciclo, nos resta reanimar o mesmo sentimento, o de esperançar. Esperançar no sentido semântico da palavra, ser ativo e buscar dias melhores com toda a bagagem que aprendemos no último período. Não é esperar dias melhores, é acreditar que podemos ter dias melhores. Que nosso “acordar” na virada para 2022 seja cheia de reflexões e propósitos, pois não somos nada sem um rumo a seguir. Feliz ano de 2022.
Autor:
Dione Castro
