Dificuldade para mastigar e engolir, provocada pela fraca ou até mesmo ausente capacidade de deglutição, são os principais sinais da disfagia. Como sintomas secundários, podemos citar: tosses, engasgos, comida parada na boca ou faringe, regurgitação, dor ao engolir, perda de peso.
Apesar de poder acometer pacientes de qualquer idade, o problema atinge, principalmente, pessoas idosas, como consequência de alguma patologia, entre elas: acidente vascular cerebral (AVC), câncer de cabeça e pescoço, traumas cranianos, doenças neuromusculares, paralisia cerebral, Parkinson, dentre outras.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como desidratação e problemas respiratórios. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo do quadro. Em casos mais simples, exercícios musculares podem ser eficazes para melhorar a dinâmica da deglutição, com acompanhamento multidisciplinar.
Os distúrbios de deglutição ou disfagia são considerados sintomas de alguma doença de base. Estão associados ao aumento de morbidade e mortalidade, podendo conduzir a uma variedade de complicações clínicas, entre elas: desidratação, desnutrição e pneumonia aspirativa.
Sendo assim, a avaliação precoce da disfagia por um profissional habilitado é fundamental para prevenir futuras complicações clínicas e deve ter alta prioridade nas práticas dos cuidados em saúde.
Autoras:
Jessica de Souza Nakamichi
Josilene de Souza Silva
Curso de Farmácia, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
Muito bom compartilhar mais informações, sempre bom saber mais.