Não é a toa que o orvalho tenha o nome: Sereno. Desliza calmo no galho o borrifo de água pequeno. Seu frescor de chuvisco contradiz com o relento o frio entoa um risco ou precipita em alento. Inspira como lágrima, enigmática pela noite. Gota a mercê do clima livre, até o calor a açoite. Fluído andarilho! Com o raiar do Sol, evapora cristalino. Zarpa para o limbo deixa o odor do gesto Divino.