No início do ano passado, quando o mundo foi surpreendido com o surgimento do novo coronavírus, as primeiras empresas a sofrerem perdas financeiras foram as grandes farmacêuticas e os planos de saúde. Entretanto, os números deste ano mostram que essas empresas encontram-se agora em forte crescimento na bolsa de valores, elevando consigo todo o setor de Saúde e sua cadeia de serviços, como distribuidoras de equipamentos e insumos hospitalares, atingindo até mesmo instituições de ensino.
Em alguns lugares, a busca por graduações na área da Saúde chegou a triplicar. Em São Paulo, o curso de Enfermagem da Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein, vinculada ao hospital homônimo, recebeu 209% mais inscrições este ano do que em 2020. Na Odontologia, o crescimento foi de 15%. É o que aponta Rodrigo Tomedi, diretor da Faculdade CTA—Centro de Treinamento em Anatomia: “Os professores tiveram que se adaptar para atender a toda a nova demanda. A instituição também adquiriu novos controles de higiene com alto nível de rigidez para garantir o conforto dos alunos.”
O desenvolvimento de vacinas e insumos também somaram para o progresso de empresas do setor da saúde, principalmente quando se trata de marcas que auxiliaram a população durante a pandemia. Destaca-se a Johnson & Johnson, criadora da terceira vacina autorizada para uso nos Estados Unidos. Devido ao reconhecimento por parte do governo, a farmacêutica ocupa hoje a 1ª posição entre as empresas de capital aberto do setor de Saúde e a 34ª posição geral na lista ‘Global 2000’ da Forbes em 2021. As ações da companhia vêm subindo constantemente nos últimos seis meses e seguem ganhando força, assim como vem ocorrendo com suas concorrentes.
Outro pilar da saúde que está presente em nossas vidas nos mais diversos ambientes, muitas vezes de forma oculta, são os equipamentos hospitalares. Empresas distribuidoras são de fundamental importância para que hospitais, clínicas e médicos, envolvidos direta ou indiretamente na assistência dos pacientes, possam dedicar-se ao combate da Covid-19. A empresa Clean Medical, por exemplo, viabiliza projetos hospitalares por meio da locação dos equipamentos, facilitando a gestão administrativa para que o foco da unidade de atendimento seja direcionado integralmente a fazer com que vidas sejam salvas. Por conta disso, sua demanda aumentou em mais de 300% desde o início da pandemia, de acordo com Lucas Meneguetti, diretor comercial da empresa.
Fontes:
https://forbes.com.br/forbes-money/2021/05/global-2000-as-maiores-empresas-de-capital-aberto-do-setor-de-saude-em-2021/
http://cleanmedical.com.br/produtos/equipamentos/locacao-de-equipamentos/
https://www.gp1.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticia/2021/5/31/pandemia-aumenta-interesse-por-cursos-da-area-da-saude-no-brasil-502824.html
Rodrigo Tomedi – https://ctaacademy.com.br/
Autor:
Grupo MAG comunicação
Muito boa sua abordagem. Ao passo que uns enfraqueceram, outros setores superfaturaram e cresceram…