Os contos de fadas, os filmes, as histórias que nos contam sobre o amor… Nos levam a acreditar que vai surgir um relacionamento que vai nos tirar da situação ruim na qual nos encontramos, não ponderam uma verdade irrefutável de que não podemos ser salvos por ninguém, exceto por nós mesmos!
A forma como enxergamos o outro, na maioria das vezes diz muito sobre as nossas feridas emocionais, por vezes temos a ideia equivocada de que o outro pode ocupar espaços e preencher lacunas que não cabem a outra pessoa ocupar ou preencher. Um ponto a ser compreendido é que não há separação entre o que ocorre fora de nós, o externo é reflexo do interno, portanto a origem de qualquer crise, guerra ou doença se encontra dentro de nós mesmos.
E é aí que nossos relacionamentos começam a ruir, pois nossas lacunas e espaços só serão preenchidos através do autoconhecimento, do amor-próprio e do autocuidado. Enquanto não curarmos as nossas feridas continuaremos a repetir traumas e a atrair para nossa vida pessoas que vão reafirmar as nossas crenças e convicções, observe: as crenças e convicções são nossas não do outro, o outro só traz para a luz aspectos interiores e na maioria das vezes, inconscientes nossos.
O que fazer para sair dessa situação e iniciar uma nova fase mais plena e feliz? Para acabar com esse círculo vicioso de relações ruins e de tortura emocional o primeiro passo é puxar para nós uma responsabilidade que é só nossa: A única pessoa que pode salvar nossas vidas somos nós, não importa a programação que recebemos, não importa o que vivenciamos, culpar o que nos foi dado ou quem nos deu ou deixou de dar não resolve, a única ação capaz de transformar nossas vidas é a nossa mudança interna.
O reconhecimento de feridas emocionais é um passo muito importante para a libertação, para reconhecê-las basta verificarmos que sentimentos e emoções temos experienciado normalmente em nossos relacionamentos? Que situações se repetem em nossas vidas? O que nossa conversa interna tem nos falado?… Nossa ferida mais profunda é a raiz d todas as outras feridas, traumas e padrões negativos.
De posse dessas respostas a sequência da cura passa por deixar de alimentar as feridas, por exemplo: Sabe aqueles relacionamentos doentios que insistimos em manter? As pessoas que mesmo não nos fazendo bem, relutamos em abandonar? Aquela conversinha interna que alimentamos e que termina com a nossa autoestima? Esses relacionamentos, pessoas e diálogo interno, são ferramentas a serviço das nossas feridas emocionais, que sempre voltam à tona para nos possibilitar a cura, portanto, se nosso objetivo é transformar a nossa vida, essa posição não faz mais sentido, os velhos hábitos não nos trarão resultados diferentes.
Decida hoje mesmo fazer uma viagem para dentro de si, se autoconhecer e curar-se, assuma a responsabilidade pela vida plena que tanto deseja, o processo é demorado, mas recompensador!
Autora:
Natália Sartori
@terapeutanataliasartor
Desde os 16 anos estuda mente, corpo e espírito humano.
A partir de 2017 redirecionou o rumo dos estudos para um foco profissional,
aprofundando-se em Psicoterapia Holística, Hipnose, Programação Neurolinguística,
Constelações Familiares, Regressão de Memória, Radiestesia, Tarot Terapêutico, Oráculos e Thetahealing.
Depois de tantas vivências e tanto conhecimento que adquiriu baseados em sua própria experiência e nos estudos realizados, criou uma nova dinâmica terapêutica, que vem ajudando muitas pessoas a transformarem suas vidas.
Atualmente é estudante do Curso Superior de Tecnologia em Terapias Integrativas e
Complementares, além de cursos livres.
Faz todo sentido!!!
Muito bom seu texto… e nada mais que a realidade…