O artigo tem como metodologia a Revisão Integrativa da Literatura. A pergunta norteadora levantada foi, quais os principais sentimentos evidenciados na literatura veem à tona entre os profissionais quando estão prestando os cuidados paliativos? Teve como objetivo geral, analisar os principais sentimentos evidenciados na literatura entre os profissionais de enfermagem quando estão prestando os cuidados paliativos. A amostra foi composta por trinta artigos em idioma português, publicados nos últimos cinco anos, com método de pesquisa variado: quantitativo, qualitativo, descritivo, relato de experiência, entre outros. A discussão dos resultados foi apresentada em categorias: sendo elas: “Identificar a preparação acadêmica que o profissional de enfermagem recebe para a prestação de cuidados paliativos”. “Descrever os cuidados paliativos prestados pelo profissional de enfermagem” e “Apresentar os principais sentimentos evidenciados em profissionais de enfermagem na prestação de cuidados paliativos”. Com os resultados obtidos, identifica-se um profissional de enfermagem pouco preparado em sua formação profissional para cuidar de pacientes em cuidados paliativos e de sua família, remetendo para a necessidade de maior entendimento das situações vivenciadas e para o preparo quanto à qualidade da assistência pela equipe multidisciplinar. Há insegurança por parte dos profissionais de enfermagem que se reflete no sentimento de despreparo para exercer o cuidado fora de possibilidade de cura. Este despreparo está relacionado a dificuldades pessoais ou falta de contato com o tema no decorrer da graduação.
Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Enfermagem. Finitude. Sentimentos.
Autores:
Carina Pereira Serrão Ramos Silva, acadêmica do Curso Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Estácio de Macapá.
Cassio Diogo Almeida Monteiro, professor Orientador. Enfermeiro. Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amapá.
O que os profissionais da saúde estão passando neste momento certamente não deve estar sendo fácil. Tomara que acabe logo tudo isso.
Realmente. Não estávamos preparados para vivenciarmos tudo isso! Mas procuramos sempre dar o nosso melhor para que os nossos pacientes saiam com vida e saúde, quando escolhi o tema em 2018 não passava pela minha cabeça que em 2019/2020 e consequentemente 2021 iríamos estar vivendo isso. Espero que meu artigo tenha servido para pensarmos melhor nos profissionais que estão na frente deste trabalho que é tão gratificante e ao mesmo tempo tão triste. Agradeço pela leitura e pelo comentário e se puder repassar aos seus amigos, fico grata!