É melhor serem dois do que um, porque tem melhor paga de seu trabalho. Porque, se um cair o outro levanta o seu companheiro, mas ai do que estiver só, pois caindo não haverá outro que o levante.[i]
É imperioso os contrastes pelos quais, a vida nos envolve. Quem poderia dizer sem nenhum medo de errar: “eu te conheço”. Ao contrário do que muitos possam pensar, “amores” ocultam ás entranhas dos seres e ofuscam o sentido do saber, pois quem diz: “eu te conheço” é apenas um desatinado alienado da realidade insofismável.
Na vida a dois (2), é muito mais vigente, o desejo de serem dois (2) contrariando à necessidade de serem um (1).
Os solapantes da vida a dois (2), sempre insistem a nos dizer: 1+1, dois (2) segue a sua sina, no desejo de continuar sendo dois (2). Após alguns anos tentando ser 1 só, um número incontável de casais terminaram sendo dois (2). Os dois sempre insistem em sufocar e ofuscar o desejo de serem 1 só. Quando os dois são um (1) se vive como 1 apesar de serem 2. “Uma só carne” se obtém, quando os dois se quebram na presença de um (1), isto é; se contraem na presença do Senhor dos Senhores. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (1). Humana e racionalmente, 1+1 sempre será 2, mas, no pensamento de Deus, dois (2), homem e mulher, esposa e marido, devem almejar sempre serem um (1). “Aquele que se isola busca o seu próprio interesse”. Há uma pandemia espalhada no coração humano! Não é comum espalhar problemas épicos da vida a dois, o qual ou quais; insistem em não desejar serem um (1). As pessoas passam e as experiências ficam latentes, insinuantes e latejantes; na casta obscura do ser. Por que insistir em ser dois (2), quando na verdade o desejo de Deus é que os dois sejam um (1). Um dia havia dois na presença de um (1), cujo desejo diante de vários, se emanavam em promessas. Ser um (1) é muito mais trabalhoso. Você conhece o ser desnudo, o começo é sempre o antagonismo do fim!
Por que, a humildade do começo é rechaçada pelo orgulho ostentoso do fim? É ledo engano pensar que o começo é o mais difícil, penoso é o orgulho, a casta que se cria em torno de si mesmo. É próximo do fim que se contam as flâmulas do que se arregimentou. Há muitos que arregimentaram o um (1) por toda a extensão do caminho, esses dois sim, se tornaram um só! Sentiram as dores do outro, entendiam às psicografias emitidas pela alma, sentiam o aconchego das mãos e escutavam o retumbar eterno do ser. Eram dois (2) tentando ser um (1), porém; nunca se esqueceram de que na verdade eram três (3), o terceiro estava tão apagado, que por vezes, chegaram até a pensar que Ele não mais existia. (Eu, tú e Ele?). Duas almas construíram um único caminho, duas esferas do saber que procuravam entender, como podemos ser dois (2) sendo Três (3)? Dois braços entrelaçados galgando os caminhos da vida. Hum! Um, uma, uma, uma!
Uma só carne, um só batismo, uma só fé! Um só espírito! Quem ganha impedindo dois (2) de serem (1), e somando-se os dois (2) com Ele, mais um (1), impedindo os dois de serem três? Apenas o diabo, que diabos! Uma certeza, quando Deus criou o homem, ele soprou nele, o folego de “vidas”, Física e espiritual, e somou-se a isto, a vida material, pois; ele os colocou para ganhar o teu pão com o suor do teu rosto. Uma coisa é certa. Na matemática divina, sem a razão humana, mas com a visão espiritual, na conta de Deus, 1+1 é igual a Três (3). Esta conta não está errada,
Incorretos serão o homem e a mulher que desejarem ser feliz, deixando Deus do lado de fora. “Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de DEUS”. .
[i] Livro de Eclesiastes; Capítulo 4:9-12.