Tudo que te vem à mão para fazer faze-o conforme a tua capacidade, porque, no Xeol para Onde tu vais, não existe obra, nem reflexão, nem conhecimento e nem sabedoria.i
O cavalo é um mamífero Herbívoro da ordem dos Ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie “Equus ferus”. Éguas, assim são chamadas as fêmeas, os machos não castrados são “Garanhão” e os castrados “capão” e os filhotes, “Potros”. O cavalo é um dos animais mais
épicos dentro da cadeia animal.
Na era Antiga, eram quase que uma “arma” de guerra! Tão necessários como o próprio montador. Uma das figuras mais épicas, associada à figura deste animal é a figura de Napoleão. Deixemos a História de lado, para nos atermos a outra estória, isto é; aquela que não é comprovada por fatos
Históricos, mas; que faz parte de nossas estórias, estas; mais pontuadas pelo senso comum, trazidas á baila, pelo que se denomina como “Ditos” e/ou “Ditados populares”. “É verdade que Cavalo selado, só passa uma vez?”.
Se entendermos “Cavalo selado” como oportunidade pode até ser! A palavra “Oportunidade” aponta para: 1) Uma ocasião Oportuna; 2) Uma ocasião favorável, e 3) para realização de algo _ ou, alguma coisa. Em outras palavras, se tomarmos o sentido textual, por meio do qual, abrimos espaço para nossa discussão, se tornará palpável e ao mesmo tempo, salutar, a compreensão de que, tudo que vier á mão para fazer, faça – o, da melhor maneira possível, cabendo aqui, o sentido de “aproveite” a ocasião, e faça, para por meio dela fazer o seu melhor! Aproveite, como se fosse, uma única vez, e/ou; uma única oportunidade para fazê-lo. Se entendermos desta forma, tanto o sentido apresentado pelo ditado, como o sentido manifestado pelo escritor em Eclesiastes, ambos vem ao encontro e se locupletam. É também, interessante; algumas outras interpretações aplicadas a este ditado, as quais, dependendo da forma como a ele se dirija, nem sempre caberá aplicabilidade e compatibilidade com o autor bíblico.
Há ditados negativos, os quais; nem sempre servirão de leme, muito menos, de conceito ético – moral, como por meio do qual, se diz: “A ocasião faz o ladrão”. Sem colocar os pontos nos (is) e buscar um melhor esclarecimento, poder-se-á, por exemplo, cometer uma grande “gafe”
interpretativa – comportamental, pois; se é, ou fosse verdade, que a “Ocasião faz o ladrão”, o texto em questão cairia por terra!
Por outro lado, dentro de uma perspectiva do bem, devemos fazer tudo que vier à mão para fazê-lo, não apenas, porque somente em vida teremos à oportunidade de fazê-lo, mas porque; dependendo daquilo que nos é apresentado para fazer, bem como; a maneira como o faremos, não nos depararemos com uma nova oportunidade de fazer.
Neste sentido, tanto o ditado, como o texto bíblico, se completam, ainda que; a voz do povo, nunca foi não é, e nunca será a voz de Deus! Por outro lado, devemos estar “selados” como um “cavalo” pronto para montar, no sentido de que, muitas oportunidades, não são frutos do acaso, nem surgem em função do nada, mas também; são consequentes da maneira como fizemos anteriormente, isto é; uma obra bem feita, uma oportunidade bem aproveitada, traz em si, novas possibilidades, de que; outras, tão boas e proveitosas, como as que realizamos, apareçam no horizonte da vida, com propulsoras oportunidades de realizações.
É verdade, também, que não basta somente o cavalo passar, pois; se não tivermos preparados para montá-lo, de nada adiantará sua passagem, além do mais; uma pessoa de Deus, não vive em função do “cavalo selado”, mas sim; daquele que não somente o criou, mas também; cuida de cada detalhe, dos mínimos detalhes, das pequenas coisas em nossas vidas. Se tiver a oportunidade de passar por você, o cavalo “selado”, monte – o, porém; para não se frustrar e se decepcionar consigo mesmo, prepare sua sela, faça por onde, e se prepare, para o amanhã, vivendo o hoje, porque, para onde tu vais, “Não existe obra”, nem “reflexão”, nem “conhecimento”, e muito menos, “sabedoria”. “Pois, aquele que tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos, Ele dará liberalmente”.
1“ Livro de Eclesiastes. Capítulo 9, v, 10.
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