O ser bitolado é aquele que não sai do seu quadrado, esse termo vem das bitolas que direcionam as composições. Um ser bitolado, não consegue mensurar o novo, porque, o novo é um ser engravidado, louco para nascer, mas preso, dentro de si mesmo.
A bitola restringe o ser ao ostracismo, ela não o deixa descobrir, não há nele, o “parto das ideias” envolto, o ser bitolado, se mantém preso; nunca pode estar solto, sua mente tão pequena, apequena seus pensamentos, espalha pedras imensas pelo seu caminho.
Cada um no seu quadrado! É o que mais, o identifica. Para ele, nada é redondo, porque o círculo muda-se de seu lugar inicial. Já o ser quadrado, mover, ceder, buscar, nascer. Para que?! Quando? Onde? Por quê?
A bitola está presa em ferrolhos! Algo difícil de mover.
Uma maneira errônea e bruta, de se querer. A bitola te domina, o quadrado te prende? O redondo que se move, um caminhar me envolve, ao novo, ao que ressurge ao que me impele e desvanece as bitolas de um triste ser.
Bitolas são trilhos, trilhos não saem de seus destinos! Eles impelem composições, carregadas de vidas, sonhos, desejos e ilusões.
O ser bitolado é um ser repetitivo, censurado e que se censura alienado, ás vezes compulsivo, sempre inalterado, preso e alienado, sempre inconformado, prisioneiro de seu quadrado, desconfiado, outrora, embrutecido.
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Autor:
Claudinei Telles dos Santos