
Nos últimos anos, o setor de segurança privada no Brasil tem apresentado um crescimento expressivo, impulsionado por fatores como o aumento da criminalidade, a sensação de insegurança da população e a limitação das forças públicas em atender toda a demanda por proteção.
As prestadoras de serviço foram responsáveis pela maior parte desse avanço, com destaque para o crescimento contínuo ano após ano.
Esse movimento não é recente. Desde as décadas de 1980 e 1990, o setor já vinha se expandindo, especialmente nas grandes cidades, como resposta à escalada da violência urbana e à incapacidade do Estado de garantir segurança plena à população. A regulamentação do setor, por meio da Lei nº 7.102/1983, foi um marco importante para sua profissionalização, exigindo formação específica para vigilantes e estabelecendo critérios rigorosos para o funcionamento das empresas.
Apesar do crescimento, o setor enfrenta desafios significativos. A informalidade, a concorrência desleal e a necessidade constante de atualização tecnológica são obstáculos que ainda comprometem a qualidade e a credibilidade dos serviços oferecidos.
O cenário aponta para uma tendência de consolidação e modernização do setor, com maior uso de tecnologias como monitoramento remoto, inteligência artificial e sistemas integrados de segurança. A segurança privada, cada vez mais, deixa de ser apenas uma alternativa e passa a ocupar um papel complementar e estratégico na proteção de pessoas e patrimônios no Brasil.

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OBJETIVO DA BANCADA DA SEGURANÇA PRIVADA
“Unir esforços entre profissionais, empresas e parlamentares para garantir reconhecimento, direitos trabalhistas dignos, valorização profissional e participação ativa na formulação de políticas públicas de segurança.
POR QUE CRIAR UMA BANCADA POLÍTICA DA SEGURANÇA PRIVADA?
Representação política efetiva : A segurança privada move milhões de reais na economia e emprega mais de 3 milhões de profissionais só no Brasil , mas ainda é pouco ouvida nas decisões legislativas.
- Defesa dos direitos dos profissionais : Muitos vigilantes enfrentam condições precárias de trabalho, salários abaixo do merecido e falta de proteção jurídica.
- Valorização profissional : O vigilante é o primeiro elo de defesa contra o crime em muitos ambientes, mas ainda sofre preconceito e desvalorização social.
- Fortalecimento setorial : Uma bancada política pode influenciar mudanças como: atualização da regulamentação (como Decreto 90.856/85), maior acesso à capacitação, uso racional de armamento e equipamentos modernos.