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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

A casa vazia

De onde estou não posso ouvir os seus sons. Os seus ruídos. De que é feita uma casa?Argamassa, ferro fundido? Mais gemidos?

Daqui posso imaginar o silêncio de seu corredor. As janelas fechadas e o som da chuva a bater nas telhas e no chão cimentado. E as rolinhas ainda vão em busca de comida?

Vazia das pessoas que a habitam nesses dias, há de gemer em ruídos tristes. Saudosa das vozes amigas e dos vociferos sentidos, as camas sem o roçar  dos corpos doidos, a casa  se perde em seu sentido.

Qual o sentido de uma casa vazia? O grande espelho sem poder refletir o semblante humano e o sorriso?! O fogão apagado e as mesas desocupadas de suas funções do dia a dia?!

Qual um coração que sangra partido, uma

Casa se esvazia e perde a vida quando não há quem a habite.

Autor:

Álvaro Eduardo Guimarães Salgado

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