O buscador (1)

Eis-me aqui!

Não posso deixar de reconhecer que já é um grande passo!!! Como se fosse os passos iniciais de uma criança.

Quando criança, eu adorava escrever textos e poesias sobre tudo! Sobre a vida, sobre o que eu sentia, sobre o que eu sonhava!

Ah…como é bom esse sentimento de permitir-me sentir como eu me sentia quando criança!

Não porque necessariamente eu era feliz. Mesmo porque nem sabia nem me preocupava com felicidade. Apenas vivia o que tinha de ser vivido.

Como a maioria dos garotos de um tempo atrás, tive a fase de pensar em ser jogador de futebol!

Lembro-me de um período eu queria ser advogado, e pensava em defender gratuitamente as pessoas pobres que precisassem de ajuda. Provavelmente porque na época via minha mãe precisando de algo nesse sentido!

Lembro-me de um período que eu queria ser médico, e pensava em atender gratuitamente as pessoas pobres. Provavelmente porque na época via meus familiares precisando de algo nesse sentido!

Houve uma fase que eu queria ser metereologista, pois eu adorava ficar olhando as nuvens no céu, tentando analisar as suas formas, e o que representavam.

Fora isso, lembro-me que também já quis ser motorista de ônibus, pois eu imaginava que poderia “passear” o dia todo…(rs)

E a última recordação que tenho do que “eu queria ser”, é da minha adolescência, onde eu queria ser policial, principalmente inspirado em leituras de Sherlock Holmes, e o sonho de ajudar a sociedade de forma geral.

E hoje? O que eu sou? E depois de muitos anos decorridos, o que eu quero ser? Será que ainda posso sonhar em querer ser alguma coisa que ainda não fui?

Será que posso sentir-me totalmente satisfeito no que sou até hoje?

Até que ponto a realidade ou a idade me impedem de realizar-me como um ser pleno e feliz?

Algumas histórias, experiências, reflexões e buscas nessa trajetória de vida é o que eu pretendo compartilhar aqui.

E você, lembra o que queria ser quando crescesse? Ainda quer ser “algo” que ainda não foi, sentir algo que ainda não sentiu ou realizar algo não realizou?

Autor:

Edivaldo Santin