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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

O legado de Pantanal da ficção para o meio ambiente real

A novela Pantanal deu adeus às telinhas das casas no sábado definitivamente. E o que se viu foram muitas mudanças no elenco, alterações na história e falas sobre a importância da sustentabilidade que mudaram o contexto da ficção em relação ao enredo traçado 30 anos atrás e levado ao ar pela extinta TV Manchete.

Na Globo, Bruno Luperi literalmente deu o recado com falas do peão Zé Lucas a respeito do pai, Zé Leôncio valorizar o chão em que pisa e a conscientização de Joventino (o Jove), para a necessidade das mudanças na administração das empresas e de fazendas. “Teve uma missão social importante. Ficou claro para quem, como era muito criança e para quem viu a primeira versão, certamente, a importância que deram no remake da novela para a natureza. José Leôncio é rico, pecuarista produtor e o filho Jove, que antes parecia não saber bem seu papel nos negócios, não só fez acontecer seu protagonismo de gestor, como mudou a visão sobre a produção, a riqueza, além de mostrar que ser próspero, fazer, produzir, ter grandes empresas e lucro, não precisa ser algo com destruição da natureza ou desre speito”, destaca o Engenheiro Florestal Vinícius Oliveira, sócio da Henvix Ambiental, localizada na Bahia.

Em alguns capítulos, o personagem “Velho do Rio” também chama atenção para a necessidade de preservar o Pantanal, com uma espécie de prece, sempre discursando que a natureza, os bichos, o ser humano, precisam viver em harmonia. “Foi bonito de ver. Ele é uma espécie de lenda falando coisas tão atuais. O alerta sobre as queimadas, muito bem inserido no contexto, com a chegada dos personagens de viagens de avião e se deparando chocados com os estragos, foi um alerta importante. Um papel social muito bem cumprido e tecnicamente, Jove mostrou que estudou e pesquisou muito para ter uma produção que respeitasse a natureza. A orientação por meio de projetos com supervisão ambiental e estruturação com base na palavra de especialistas permite produzir e crescer em terras que poderão manter suas riquezas, seguirem preservadas e trazendo desenvolvimento, empreg o e renda para as regiões produtoras de agropecuária do Brasil”, finaliza Vinícius Oliveira.

Autora:

Jaqueline Pimentel

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