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domingo, 1 de setembro de 2024

Padrões poemia II de Susatel | Dilema dos direitos (favelas)

Olhando para as favelas eu não vejo um grande número de pessoas imprestáveis, como se vem sustentando essa espécie de pensamento torto e descabido. Eu vejo simplesmente grande número de pessoas, dentre elas crianças e adultos, jovens e idóneos, sábias e criativas sem acesso ao mínimo de assistência e condições das quais lhes são de direito, ainda privadas das mesmas oportunidades que os demais <<favoritismo>>!

Uma sociedade ainda que em reduzido número dada a conhecer dentro do meio que a circunda e a  mundo fora, como sendo a de marginais pelos possidentes, é senão este pensamento que também será sustentado pelos que são de fora até fique robusto em tamanho e relevância.

Essa visão deturpada, é por sinal resultante da acção de uma mente que padece de uma extrema e incurável demência. E, por conta de tal acção, a mesma visão se alastra e prolifera à velocidade da luz ainda mais nas sociedades do mundo inteiro que não têm acesso a veracidade dos factos occorentes!

Ao longo da governação tal gente é esquecida e chamada de <<os do outro lado, os esquecidos, os irrelevantes>> e por inúmeras outras conotações usadas quando se dirigido aos mesmos, e que em nenhuma se verifica algo positivo quanto a significância. Por ventura, é esta a mesma gente requisitada quando lá estão as eleições à porta.

O que a mídia mostra em suas plataformas sobre essas sociedades separadas das grandes cidades, não constitui algo de extremo interesse, mas o que ela não deixa mostrar, a verdadeira realidade, sim, constitui algo de imensurável interesse intelectual, social e político.

As favelas não são locais de vivência de marginais, mas sim de gente desfavorecida de inúmeras coisas das quais os bem-queridos dispõe com extrema facilidade, resultado este emanente de uma péssima forma de governação. Verifica-se aí com muito pouco esforço uma autêntica diferença social.

Enquanto existir essa espécie de predador político, com as ambições voltadas não progresso de um todo da sociedade, mas à si próprio, e camadas pensantes que fingem não enxergar essa tremenda e triste realidade, as favelas ainda sim terão serão olhadas como sendo o mundo dos esquecidos, de marginais e criminosos,  e não como a moradia de gente humilde que também deve ser tida como integrante activa na sociedade…e é onde se geram verdadeiros intelectuais…

A politiquice de taberna é senão a única geratriz do separatismo e do caos dentro de uma sociedade….

Autoria:

Susatel
In, o dilema dos direitos
Todos os direitos reservados
¶369¬639¬963¬693¶

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