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sábado, 24 de agosto de 2024

Em média, mercado sugar cresce 45% ao ano no Brasil

Nos últimos anos, o mercado sugar no Brasil testemunhou um crescimento notável. Essa ascensão no cenário dos relacionamentos sugar, com base nos dados do MeuPatrocínio, revela um mercado em constante expansão e aceitação no país.

O mercado sugar cresceu exponencialmente nos últimos anos, com média de 45%. De acordo com o MeuPatrocínio, plataforma que conecta Sugar Daddies, Mommies e Babies, existem quase 16 milhões de pessoas adeptas a esse tipo de relacionamento no Brasil.

Relacionamento sugar no Brasil

O relacionamento sugar ultrapassou as fronteiras norte-americanas e chegou ao Brasil em 2016. A ascensão desse mercado no país é refletida nos números, com salto médio de 45% ao ano, de acordo com levantamento do MeuPatrocínio. A maior aceitação se deve à mudança do pensamento coletivo influenciada principalmente pela internet.

O principal objetivo dos Sugar Daddies e Mommies é encontrar pessoas mais jovens para compartilhar experiências de vida e estabelecer uma relação equilibrada entre juventude e maturidade. Os Sugar Babies, por sua vez, visam a estabilidade financeira e acesso a um estilo de vida mais elevado.

O relacionamento sugar é, portanto, uma relação baseada em benefícios mútuos, em que todas as partes envolvidas compreendem os interesses um do outro. É uma troca honesta, clara e madura.

Caio Bittencourt, diretor de comunicação do MeuPatrocínio, explica o que leva as mulheres a buscar por relacionamentos do tipo. “Elas estão cansadas de homens imaturos e procuram parceiros maduros que ofereçam estabilidade emocional e no relacionamento, fora todas as vantagens de se estar ao lado de homens bem-sucedidos – confiança, segurança e cultura que eles têm. São características atraentes”. 

Mercado sugar brasileiro em números

No Brasil, as Babies estão em maioria, representando 62% do mercado. O número de Sugar Babies mulheres é três vezes maior que do homens. A pesquisa mostra que existem quase 10 milhões de Babies femininas, enquanto há pouco mais de 3,6 milhões de Babies masculinos.

De 2016 a 2023, os adeptos à relação apenas cresceu:

  • 2016: 999.713
  • 2017: 1.965.347 (+96%)
  • 2018: 3.130.066 (+59%)
  • 2019: 6.043.774 (+93%)
  • 2020: 8.858.875 (+46%)
  • 2021: 12.345.213 (+39%)
  • 2022: 14.716.879 (+19%)
  • 2023: 15.981.099 (+8%)

A expectativa, portanto, é que a evolução do mercado continue. “Durante a pandemia, de 2020 a 2022, crescemos cerca de 72%. Esperamos um crescimento em torno de 20% por ano daqui para frente”, afirma Bittencourt.

Outro ponto importante é que o Sudeste é o local de maior concentração do mercado sugar, liderando o ranking de adeptos:

  1. Sudeste: 8,36 milhões (52,32%)
  2. Sul: 2,63 milhões (16,51%)
  3. Nordeste: 2,17 milhões (13,6%)
  4. Centro-Oeste: 1,47 milhões (9,23%)
  5. Norte: 834 mil (5,22%)

Apenas em São Paulo existem mais de 4,7 milhões de adeptos a esse tipo de relacionamento, o que representa um número maior de pessoas do que a população total de diversos estados, como Paraíba e Amazonas (3,9 milhões), Espírito Santo (3,8 milhões), Mato Grosso (3,6 milhões), Rio Grande do Norte (3,3 milhões), entre outros).

Além de ser o estado mais populoso do Brasil, São Paulo também é o mais rico. O Sugar Daddy paulista, de acordo com o estudo, tem renda média de R$ 94 mil. A nível nacional, o salário médio é de R$ 74 mil.

Surpreendente, o Acre ocupa o segundo lugar na lista de Sugar Daddies mais ricos, com renda de R$ 91 mil. Para fins comparativos, o PIB de São Paulo é avaliado em 748 bilhões (2022), enquanto o do Acre é de R$ 16,4 bilhões.

Autor:

Mario Reis

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