Vicio!

Somos racionais, inteligentes, capazes de construir navios, aviões, foguetes para explorar o espaço. Vencemos a lei da gravidade. Dominamos a tecnologia que nos permite visitar as profundezas dos oceanos, e quase respirar como os peixes. Já clonamos até ovelhas. – Exemplo vivo – o famoso caso da “Dolly”. Transplantamos córneas e outros órgãos do nosso corpo – fabricamos e implantamos corações artificiais. Tanta inteligência gerando soluções dia a dia sobre todas as áreas da biociência, química e física etc. Mas muitos de nós, ainda não aplicamos toda essa inteligência para nos defendermos de nós mesmos: ainda temos vícios. Escravos dos cigarros! E muitas vezes de drogas mais pesadas. Escravos! Somo sim: Escravos da cachaça, do whisky, dos psicotrópicos e de tantas outras drogas mais pesadas – antigas, ou contemporâneas -os efeitos colaterais nem sempre visíveis. Há comportamentos esquizofrênicos sem limites em boa parte da população. Ao acreditar que estas sensações artificiais vão nos acalmar, ingerindo tais substância, e então teremos um sono tranquilo e paz de espírito é o grande perigo– sem perceber, ficamos viciados. É uma insensatez! Há inúmeros estudos psiquiátricos e psicológicos que atestam que os efeitos das drogas são doces ilusões de um batalhão de “suicidas”. Mas a indústrias das drogas lícitas e ilícitas só crescem. Promovem a morte a conta gota.  Eu – só com o cigarro -cometo em média, vinte e cinco tentativas de “suicídio” por dia. E não crio coragem para parar este falso prazer adquirido em cada trago. Que vicio! Que autodestruição! Será que Tânatos de Freud, se confirma e é verdadeiro?

Autor:

Jaeder Wiler