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terça-feira, 3 de setembro de 2024

É a vida!

Altos e baixos, baixos e altos, é impressionante como as coisas podem mudar de um dia para o outro. Em um você e stá em sua melhor época, no outro, não consegue dormir sem chorar. Progressos e regressos, explosões e implosões, felicidade e tristeza, só resta mesmo é ter esperança.

Querendo ou não, é a verdade. É a vida, ela é assim mesmo e, infelizmente ou felizmente, não há como mudar. Eu j á tive tantos sonhos e desejos que foram pisoteados por pessoas que não sabiam sonhar, esse foi o preço que paguei por ter esperança, mas não abrirei mão dela, ainda não.

A vida já passou por cima de mim e, pior, já esfregou em minha cara o que eu mais desejava e não podia ter, mas ela também já me fez bem e feliz, que indecisa.

Eu já fui de tudo e ainda serei mais. Já fui e já precisei ser um bocado de coisas e pessoas. Já fui usada, lembrada, ap aixonada, destruida, amada e apaludida. Já fui boa e ruim, delirante e realista, introvertida e extrovertida, tudo e todos. Sou aquela sensação de frio na barriga quan do há algo que te amedrontas, eu me amedronto, eu me faço sentir assim. Não sei nem mais o que escrever, nem o que pensar, nem o que falar. Quero chorar toda hora, e stou exausta, estou infelzmente apaixonada. O que me consola é a terceira lei de Newton: Toda ação gera uma reação de mesma intensidade.

Me pergunto para que tudo isso acontece. Não quero ser pessimista, só sou aquela pergunta que sempre esteve em s ua cabeça, aquela que você quer muito saber a resposta mas a teme. Eu sei como se sente, calma. Estou tremendo, que agonia. Penso em desistir, mas o barulhino que as tecl as fazem quando eu escrevo é muito bom para ser abandonado, dá uma sensação tão gostosinha, deve ser horrível não poder ouvi-la. Voltando ao assunto, uma parte es perançosa de mim crê que não se deve desistir (ainda) e sim esperar ou tentar, afinal, quem espera sempre alcança. Acho que estou com cacoetes. Como disse Nietzsche: A quele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. E acho que me tornei.

‘Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.’ O abismo me viu, me encarou, teve medo e daí eu percebi: Não era um abismo, e sim um espelho. Mas, É a vida!

Autora:

Layla Azoubel

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