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terça-feira, 27 de agosto de 2024

A história de Carlos Eduardo, a inspiração divina

Há muitas histórias de Carlos Eduardo que precisam voar por aí…

Conheci Carlos Eduardo quando cheguei em Bananal, SP. O meu encantamento por ele se deu através do seu silêncio. E isso me levou a investigar profundamente sua vida. E a cada investigação, quantas descobertas fascinantes, quantas preciosidades e histórias eu pude saber! 

O menino Bananalense Carlos Eduardo Reis Nogueira Junior nasceu dia 28 de julho de 2001 em Barra Mansa, RJ. Seu pai, já falecido, Carlos Eduardo Reis Nogueira, cujo pseudônimo era “Tuzinho”, foi gerente do Banco do Brasil por mais de 15 anos em Lorena, SP. Em seguida, cansado da cidade grande, Tuzinho se mudou para Bananal onde se tornou empresário do Restaurante e Pizzaria “ACONCHEGO”. Carlos Eduardo Reis Nogueira Junior também é filho da cabeleireira, Fátima Luciana de Freitas, segunda esposa de seu pai, Tuzinho. 

Vale ressaltar que Carlos Eduardo é neto paterno de Píndaro Néri Tresoldi Nogueira e Neusa Reis Nogueira, grande família nobre de Bananal. 

Conforme mencionei acima, me encantei pelo Kcadu, assim é seu pseudônimo conhecido pela nossa terra e nossa gente. O menino vivia em profundo estado de silêncio e, até hoje vive! 

Mas porque tanto silêncio? Escritor que eu sou, fui atrás dessa dúvida que cativou em minha mente e, quanta coisa eu descobri. 

Uma história tão incrível que me levou a fazer o jovem Kcadu retornar ao seu passado e me contar tudo e todas as coisas e que, compartilho com vocês, leitores da minha coluna no Tribuna. 

Quando o jovem Kcadu completou dois anos de idade, seus pais se divorciaram e sua mãe, Fátima Luciana o levou para Cruzeiro, SP, onde ali ele se estabeleceu até seus 15 anos de idade. 

Nesses 13 anos, muita coisa aconteceu na vida do Bananalense Carlos Eduardo Reis Nogueira Junior. 

Carlos Eduardo me contou que conheceu a vida quando viu seu colega de classe levar um tiro no pátio da Escola e seu melhor amigo, (infelizmente não posso citar o nome) o retirou do pátio, protegendo ele do perigo. Desse dia em diante, os dois nunca mais se separaram. Desse dia em diante, Kcadu e seu melhor amigo que provou sua amizade e lealdade, entrelaçaram o laço da vida; o laço de amigos; o laço de irmãos que até hoje, ainda se recordam do imensurável amor de amigos- irmãos. 

A cidade em que a mãe do Kcadu escolheu morar com ele e seus outros filhos: Lucas e Richard é uma cidade que nos últimos 9 anos, o número de assassinatos tem sido surpreendente, segundo os Jornais ValeParaibanos. Cruzeiro é um Município Brasileiro do Estado de São Paulo e sede da 4ª sub-região da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, no cone leste paulista. 

Desde pequeno, Kcadu presenciou as terríveis tragédias de Cruzeiro, a morte; as guerras; as brigas; as violências; as batidas de polícias e muitos outros tipos de violências que marcou sua infância e juventude. Com medo do filho se envolver com a turma do perigo de Cruzeiro ou até mesmo ser morto por eles, Luciana entrou em contato com seu ex-marido, Tuzinho, pai do jovem Kcadu relatando seu medo e, sem pensar duas vezes, Tuzinho mandou trazer seu filho para Bananal, SP. 

A irmã do Kcadu, a enfermeira da Unidade Mista de Saúde Monsenhor Cid França Santos e funcionária da Secretaria de Saúde de Bananal, Isabella Bastos Nogueira, filha do Tuzinho com sua primeira esposa, a professora Luiza Helena de Almeida Bastos foi buscar seu irmão em Cruzeiro, SP. Vale ressaltar que além de Isabella, Tuzinho teve mais uma filha com a professora, a farmacêutica Daniela Bastos Nogueira. 

Desde que chegou em Bananal, Kcadu ajudava seu pai na fabricação de pizzas e atendimento aos clientes no restaurante, que foi dono de um dos grandes negócios importantes na nossa terra. 

Mas a paixão do Kcadu sempre foi o Futebol. 

Desde Cruzeiro, ele participava de campeonatos de Futebol de escola e comunidade. Já liderou grupos pequenos. Já foi presidente do Grêmio Estudantil. Se destacou na sua escola e sua cidade pelo seu tremendo esforço e competência como jogador e líder. 

Ao vir morar em Bananal, SP. Seu pai ingressou ele na Escolinha de Futebol e, ali em diante, Carlos Eduardo tem conquistado muita gente. Kcadu gosta de liderar. De administrar. De ser responsável. De ter voz. De se destacar! 

Hoje, com 21 anos de idade, o jovem Kcadu é auxiliar do treinador das categorias de base em Resende, RJ. Atua bastante na base sub 14. Essa sua ambição em crescer o levou para o Sul do Fluminense para se destacar e, ali, Kcadu conquistou o coração daquela gente que o chamou para auxiliar no campo de Futebol em Resende. 

Em Bananal, Kcadu é Agente de Endemias, trabalha na Secretaria de Saúde em prol da nossa terra e nossa gente como estagiário de Educação Física. 

Carlos Eduardo, cursa Educação Física na Faculdade Carioca, UNIFOA, que fica em Volta Redonda, RJ. E, recebendo seu diploma, ele pretende fazer as licenças da CBF e UEFA para treinador antes de seguir carreira. 

Além de treinador de Futebol; Agente de Endemias e Estudante, Kcadu também é pai. 

Seu filho, Eduardo Silva Nogueira veio ao mundo no dia 20 de março de 2021 para transformar sua vida. Eduardo, estava marcado para nascer dia 21 de abril e, acabou nascendo prematuro, com 8 meses. Eduardo é fruto de um antigo namoro do jovem Kcadu. Hoje, não mais unidos, Kcadu continua prestando total assistência ao filho, apoio e o devido amor. 

Hoje, Kcadu encontrou seu grande amor, que mudou muito sua vida e, faz parte de seus planos futuros, ela é inspiração na vida do treinador, agente e estudante. 

Hoje, o menino Kcadu pretende se destacar na política. Segundo seus amigos, na sua geração ele é cogitado a entrar na política para liderar e ter uma voz ativa na geração 2000. 

Na nossa troca de conversa, ele me disse que viria como vereador, e tem como proposta, reerguer o esporte na cidade de Bananal. Ele pretende entrar na política pois a área em que ele atua, que é o esporte, está abandonada e cada vez mais está ficando de lado. E como ele estará lá dentro da Câmara como vereador, ele quer ficar em cima para realizar projetos e retornar o esporte a ativa, outro motivo também é ter alguém de sua geração na câmara, pois nossa geração 2000 necessita de um representante jovem na política que possa dar ouvidos a eles. 

Os defeitos do Kcadú? É o orgulho, não aceitar opiniões a não ser a sua mesma, e resolver seus problemas da sua própria forma. O menino desde sempre foi independente. 

Suas qualidades? Coração bom, gosta de fazer o bem, ajudar as pessoas, tem liderança em tomar frente das coisas, desde os seus 8 anos de idade foi uma referência para sua geração, sempre escolhido como representante de sala, presidente do grêmio estudantil do colégio, capitão em time de futebol.

Meu coração se imbiliguou de tamanha emoção durante essa entrevista que Kcadu me concedeu. Depois de nossas trocas de dois dedos de prosas, fiquei refletindo sobre esse jovem de tão pouca idade, que desde muito pequeno passou por tanta coisa e hoje é privilegiado de coisas boas. 

Grande Kcadu, professor da vida, professor do silêncio, mestre querido, lembrei de uma frase de Platão que diz o seguinte: “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu cedo o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita na sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”. Essa frase remete a você, que muito pequeno, com dez anos de idade apenas, já conheceu a vida e, com ela, tirou tantos aprendizados. 

Gratidão, Kcadu! Nossa terra e nossa gente louva a Deus todos os dias por sua vida.  

Autor:

Lucas Dolher 

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