Um início cheio de alegria
A igreja lotada. Todos bem-vestidos. Madrinhas com traje de gala. Padrinhos nem se fala. Era a consagração de dois seres que vivenciaram grandes momentos. Grandes aventuras. Ora nas praias com lindos e indescritíveis pores do sol. Luau, com direito a música e a turma da alegria. Quantas noites e dias como namorados apaixonados. Noites estreladas. Danças, a dois, tendo como salão de baile a terra, e o céu e as estrelas como teto. Em volta das fogueiras comemorando como se fosse o último dia de suas vidas. Sim, isto era fruto de um intenso amor. Iniciado com o fogo da paixão.
O auge do amor
Ninguém imaginaria ali que um dia tudo isso terminaria no altar. Sim, agora marido e mulher, com a benção do santo padre, com a benção de Deus. Em seguida os filhos. Quanta alegria. Duas vidas criando outras em total felicidade. Quem imaginaria que um dia isso tudo teria um fim – mas teve.
O crepúsculo da relação
A chama da vela do amor por vários motivos foi se apagando. Apagou. E agora? A igreja lotada, as festas, os momentos de alegria, os filhos já crescidos. Todos, com exceção dos filhos, tornaram-se passado. Tudo escorreu pelo rio que era antes só felicidade.
O impacto do divórcio
Uma tempestade. Um furacão chamado divórcio apareceu. Como uma borracha que apaga o que o lápis escreveu. Sim, assim é o divórcio. Cada um na sua. Uma nova vida, mas não mais em casal. Dê-se por feliz quem chega a esse fim sem um turbilhão de remorsos. Se amigável, é mais fácil seguir em frente…se litigioso, nenhum comentário justifica: porque ambas as partes saem machucadas. E, adeus amor. Adeus ilusão de que um dia seriam felizes para sempre!
Autor:
Jaeder Wiler
