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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Gestão de aplicações ganha papel estratégico e impulsiona competitividade das empresas

O gerenciamento de aplicações corporativas deixou de ser uma função técnica de bastidores para se tornar um diferencial competitivo decisivo em um mercado cada vez mais digital. Segundo especialistas da Softtek, empresa global de soluções digitais e TI, empresas que adotam modelos estratégicos de Application Management Services (AMS) conseguem inovar com mais velocidade sem comprometer a estabilidade de suas operações críticas.

A mudança reflete uma pressão crescente: organizações precisam acelerar sua transformação digital e entregar experiências digitais impecáveis aos clientes, ao mesmo tempo em que operam ambientes tecnológicos cada vez mais complexos, com arquiteturas híbridas que misturam nuvem, infraestrutura própria e soluções SaaS.

“As aplicações migraram para o centro das operações empresariais. Hoje, elas são o principal ponto de contato com clientes e o motor de processos internos críticos. Isso mudou completamente o papel da gestão de aplicações”, explica José Roberto De Paula, Practice Manager da Softtek Brasil.

Da reação à prevenção: automação e IA transformam o modelo

A evolução mais significativa está na forma como as empresas passaram a encarar o suporte e manutenção de aplicações. O modelo tradicional, centrado em “apagar incêndios” quando algo quebrava, está sendo substituído por abordagens preventivas e preditivas, impulsionadas por automação e inteligência artificial.

Ferramentas de AIOps (Inteligência Artificial para Operações de TI) e monitoramento inteligente permitem antecipar problemas antes que afetem usuários finais. A análise automatizada de grandes volumes de dados acelera a identificação de causas raiz e reduz o tempo de resolução de incidentes.

Na prática, os ganhos são expressivos. Casos de implementação mostram reduções de até 35% em processos manuais por meio de automação, 31% de tarefas migradas para autoatendimento e 15% menos incidentes graças à análise preditiva. O resultado é uma operação mais enxuta e disponível.

Eficiência que libera inovação

Além da estabilidade operacional, um dos principais benefícios do AMS/NextGenIT estratégico é liberar as equipes internas de TI das atividades rotineiras e corretivas. Profissionais que antes dedicavam tempo a manutenções emergenciais e tarefas repetitivas passam a focar em projetos de transformação digital e iniciativas que agregam valor direto ao negócio.

Essa mudança de foco tem impacto direto na velocidade de inovação e na redução do Custo Total de Propriedade (TCO) das aplicações. Processos padronizados, automação e monitoramento contínuo minimizam paradas não planejadas – que costumam gerar custos operacionais elevados – e aumentam a previsibilidade financeira por meio de contratos baseados em níveis de serviço bem definidos.

A segurança também ganha peso nesse modelo. Com a multiplicação de ameaças cibernéticas e exigências regulatórias cada vez mais rígidas, o monitoramento constante de vulnerabilidades e a aplicação rápida de correções deixaram de ser opcionais para se tornarem críticos.

Governança e proximidade fazem a diferença

Outro elemento que diferencia modelos estratégicos de AMS/NextGenIT é a governança próxima ao negócio. Em vez de relatórios técnicos isolados, e dashboards mensais que visam olhar dados e indicadores que já ocorreram, as empresas passam a ter visibilidade clara do retorno sobre investimento (ROI) de suas operações de TI, com métricas que dialogam diretamente com objetivos de negócio.

Segundo José Roberto, a Softtek atua com um modelo nearshore de AMS, a proximidade geográfica e cultural com os clientes também se mostra um fator relevante. “Nosso modelo AMS/NextGenIT combina automação inteligente, IA e uma operação próxima que entende o contexto do cliente. Isso permite entregas mais ágeis e uma governança mais efetiva, ajudando empresas a manterem operações críticas estáveis enquanto aceleram sua transformação”, destaca o executivo.

O cenário aponta para uma consolidação: empresas que tratam a gestão de aplicações como commodity tendem a enfrentar mais instabilidade e custos ocultos. Já aquelas que elevam o AMS a um pilar estratégico ganham a capacidade de inovar com confiança, equilibrando a velocidade que o mercado exige com a estabilidade que o negócio precisa.

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