19.1 C
São Paulo
quinta-feira, 24 de abril de 2025

Comemorado em 13 de abril, Dia do Beijo é uma ótima ocasião para falar sobre saúde bucal

Especialista em saúde bucal alerta para ‘Doença do Beijo’

Dia do Beijo é celebrado em 13 de abril, para homenagear o gesto de carinho universal e estimular essa troca de afeto entre pessoas. A origem é desconhecida e há algumas histórias para explicar, como uma lenda italiana sobre um jovem que teria beijado todas as moças da vila onde vivia. Independentemente de como surgiu, é um bom motivo para beijar e falar sobre como essa troca influencia na saúde de todos.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra 41 hospitais universitários pelo Brasil, o beijo traz diversos benefícios. Ele pode ativar o sistema nervoso central, reduzindo o estresse e promovendo bem-estar por meio da liberação de hormônios como dopamina e oxitocina. Além disso, o beijo pode beneficiar o sistema cardiovascular ao diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhorar a pressão arterial.

Porém é preciso tomar alguns cuidados. A Dra. Monique Pimentel, Secretária de saúde do município de Paracambi (RJ) e fundadora da Clínica Dra. Monique Pimentel, lembra que há algumas situações nas quais o beijo pode prejudicar a saúde bucal. “A saliva é rica em microorganismos, como vírus e bactérias, que podem, sim, ser transmitidos através do beijo. Problemas como cáries, herpes labial e até mononucleose — conhecida como ‘doença do beijo’ — podem ser transmitidos. A saliva serve como meio de transporte para esses agentes infecciosos, até mesmo de uma gripe, podendo provocar quadros indesejáveis,” afirma a especialista. 

mononucleose é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), da família dos herpesvírus. É transmitida principalmente pela saliva, mas também pode ocorrer por meio de gotículas respiratórias ou compartilhamento de utensílios. Os sintomas incluem febre, dor de garganta, mal-estar, dores no corpo, ínguas no pescoço e manchas na pele, podendo ser confundidos com outras doenças, como gripe ou amigdalite. O diagnóstico é feito por exame clínico e de sangue, e o tratamento envolve repouso, hidratação e medicamentos para alívio dos sintomas.

A Dra. Monique lista o que precisa ser feito para diminuir a chance de infecções:

  1. Manter uma boa higiene bucal. Escovar os dentes corretamente, sempre com uso de fio dental. “A prevenção é palavra-chave aqui, pois dificultar a proliferação de microorganismos reduz infecções e problemas bucais”.
  2. Fazer consultas regulares ao dentista. “O profissional pode identificar sintomas logo nos estágios iniciais, indicando o melhor tratamento”.
  3. Não beijar se houver feridas, irritações da mucosa ou aftas.
  4. Evitar automedicação e buscar atendimento médico em casos de suspeita.

Sobre Dra. Monique Pimentel

Dra. Monique Pimentel é dentista, especialista em ortodontia e ortopedia dos maxilares, fundadora do Instituto de Odontologia Monique Pimentel e Secretária de saúde do município de Paracambi (RJ). Promotora e incentivadora da odontologia integrativa, dedica sua carreira a ampliar o acesso à odontologia de qualidade e a conscientizar sobre a importância da saúde oral na qualidade de vida. Monique é formada em Odontologia pela Universidade São José, em Farmácia pela Universidade de Vassouras, além de ter especialização em ortodontia e ortopedia dos maxilares pelo Centro de Atendimento Ortodôntico. Também fez Residência em ortodontia digital e alinhadores pelo Instituto Eduardo Prado e Invisalign.

https://www.dramoniquepimentel.com.br

Autora:

Mariana Paker

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Leia mais

Patrocínio