Duas formas de inteligência, além da inteligência racional e emocional estão revolucionando o mundo corporativo: inteligência artificial e inteligência espiritual.
Os líderes precisam agregar e conciliar essas inteligências de poderoso impacto social, ambiental e econômico, para se manterem em organizações competitivas, sustentáveis e agregadoras de valor intangível.
A tecnologia está disponível para qualquer empresa. O que vai diferenciar uma da outra são as pessoas que trabalham ali, com consciência ampliada sobre seu propósito, sua missão e sua entrega. E como reconhecê-las?
São de diversas gerações, que estão em contínuo aprendizado o tempo todo, buscando se aperfeiçoarem na multifuncionalidade, atuando com rapidez nas decisões, com visão ampla, discernimento, desenvolvendo-se especialmente em competências diferenciadoras e conscientes de que seus valores pessoais convergem com valores que beneficiam ao mesmo tempo a si e a todos da constelação produtiva e de consumo.
Essas pessoas têm clareza do porquê trabalham onde trabalham e qual a diferença que fazem com seu trabalho no mundo. Reconhecem, no fundo de sua alma, que trabalho não é sacrifício porque já assimilaram o prazer em servir. Servir aos clientes, colegas, equipe, investidores, comunidade.
E a inteligência artificial, onde entra? O físico e cosmólogo Stephen Hawking afirma: “Eu acredito que é possível criarmos IA para o bem do mundo. Que esta pode trabalhar em harmonia conosco. Precisamos simplesmente estar cientes dos perigos, identificá-los, utilizar as melhores práticas e gestão possíveis, e preparar-nos para as suas consequências antecipadamente.”
Isto é possível com inteligência espiritual integrada na gestão da tecnologia, no trabalho e na vida. Um excelente desafio para lideranças empreendedoras, de qualquer geração.
Autora:
Benne Catanante, escritora, pesquisadora da inteligência espiritual e liderança multigeracional, mentora e professora de pós-graduação em Psicologia Transpessoal.