Há duas décadas, a multinacional sueca líder mundial na fabricação de aços de alta resistência mecânica, dava seus primeiros passos em terras brasileiras e transformou o mercado de aço local, trazendo produtos tecnológicos, inovadores e colocando os clientes em primeiro lugar. Seu compromisso com o meio ambiente é conduzir a indústria siderúrgica a um futuro descarbonizado com a produção de aço livre de combustíveis fósseis para projetos cada vez mais eficientes e sustentáveis
A companhia decidiu, então, ampliar sua presença no Brasil, abrindo escritórios, centros de distribuição e iniciando um trabalho diretamente na engenharia das empresas, por meio de uma cooperação técnica e comercial, despertando ideias para a criação de produtos inovadores. “Abordamos o mercado com a visão de que, junto aos nossos clientes, realizaríamos projetos utilizando todo o potencial de produtos, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico da siderurgia nacional”, explica Lisandro Peliciolli. “Hoje, os aços de alta resistência são amplamente utilizados pela indústria metalmecânica”.
Os principais setores atendidos pela empresa no Brasil são a mineração, o agronegócio e o de máquinas pesadas e a contribuição da SSAB para estes mercados, importantes motores da economia local, é a oferta de produtos de alto valor agregado. “Novos materiais como o Hardox® 500 Tuf e a comercialização de aços livres de combustíveis fósseis são exemplos indispensáveis da consolidação das nossas atividades no país”, avalia Lisandro.
Países emergentes, como o Brasil, são de extrema importância para a companhia, pois possuem um grande potencial no uso de aços de alta resistência para desenvolvimento de novas aplicações e de crescimento. “O mercado latino-americano vem buscando cada vez mais soluções inovadoras, sustentáveis e que proporcionem redução no custo e tempo de produção. Já os usuários finais estão cada vez mais solicitando produtos mais leves e mais duráveis. Dentro destas demandas, a SSAB se destaca, aumentando seu market share local e focando em parcerias de longo prazo”, pondera o executivo. Em 2022, a SSAB, na sua divisão Special Steels, atingiu a marca de mais de 1,4 milhões de toneladas de volume de vendas.
O sucesso da SSAB no Brasil é uma combinação de três características: produtos de excelência, serviços de alta qualidade e profissionais qualificados, que garantem à companhia o reconhecimento por sua abordagem de colaboração estreita com seus clientes. “O aprimoramento dos nossos materiais nasce a partir de um trabalho associado à demanda do cliente, ao qual propomos soluções que irão fazer a diferença em seus negócios”.
A siderúrgica também busca uma aproximação ainda maior para parcerias com os programas “Hardox® Wearparts”, “Hardox® In my Body” e “My Inner Strenx®”, desenvolvendo projetos em conjunto e oferecendo assistência técnica, marketing e comercial. “Proporcionamos benefícios como treinamentos personalizados, acesso a novas tecnologias de produção e intercâmbio regular de conhecimento com nossa rede de associados ao redor do mundo”, afirma Peliciolli.
Hoje, a SSAB conta com mais de 30 pessoas no seu escritório brasileiro, que têm um papel central na operação da companhia na América Latina. O time é qualificado e alinhado aos seus propósitos com forte envolvimento local e a diversidade é um dos destaques na operação brasileira, que hoje conta com 50% dos cargos de liderança ocupados por mulheres. “A inteligência brasileira na SSAB é uma ativa contribuinte para o desenvolvimento de novos projetos que vêm sendo replicados pelo mundo”, reforça o executivo.
A sustentabilidade é a base de tudo na SSAB e está ligada ao futuro da operação no Brasil. A companhia que atingir seu maior objetivo: produzir aço sem o uso de combustíveis fósseis ao mercado até 2030 e os clientes brasileiros, em breve, se beneficiarão disso. “O projeto HYBRIT é um passo significativo nessa direção. Escolher aço livre de combustível fóssil é uma decisão ambiental que terá um impacto duradouro no sucesso dos negócios de amanhã, contribuindo para uma transformação em toda a indústria”, conclui.
Autora:
Marcela Martinez