As Nações Unidas informaram, através da porta voz, que a última semana chegou um comboio via terrestre ao campos da polisario, proveniente da europa, levando a ajuda e abastecimento, por meio dos membros da missão “MINURSO”, responsáveis pela paz, e cessar-fogo, desde 1975, foi a ajuda e abastecimento, destinada aos saaruis detidos na dita zona, berma de areia, onde a Frente da Polisário obstrui e atrapalha qualquer operação ou iniciativa da ONU, para aliviar o sofrimento e tragédia, dos saarauis, cidadãos marroquinos, num quadro humanitário.
Tais saarianos nos campos de Polisario sofrem e lutam para sobreviver num ambiente difícil e sem liberdade, de ir e ver, ameaçados nas suas integridade física devido a opinião ou posição em favor do plano de paz marroquino, apresentado a ONU, 2007, em forma do plano de autonomia, face ao referendo da polisario, ultrapassado, impossível a realizar numa zona tribal, árida sem meios de vida a não ser a bendição internacional em forma de ajuda humanitária, para estes campos de vergonha, sob restrições dos generais argelinos e milícias da polisario.
Foram então entre os dias 5 e 7 de abril, que um comboio havia concluído a chegada do abastecimento a dois locais a leste da berma, em Tifariti e Muhairs, informado o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Stephane Dujarric, na última segunda-feira.
O responsável da ONU para o saara marroquino, Dujarric considerou a chegada de carregamentos de abastecimento, sob a coordenação das Nações Unidas, num quadro de um acordo possível no final de março, onde o abastecimento foi premordial aos povos saarauis de dois locais para sobreviver, e atender às suas necessidades urgente e humanas.
Diante desta situação humanitária, é necessário manter esse ímpeto e garantir que a missão continue seus esforços no terreno, e que toda a região possa se beneficiar, criando um espaço, capaz de avançar no processo político, liderado pelo Enviado Especial da ONU, Staffan de Mistura.
Apesar de tudo isso, as práticas dos elementos da Frente Polisario, elas ameaçam e atrapalham todo o processos de paz que acalmam as mentes da paz, face a esta Missão das Nações Unidas no Saara marroquino, engajada em prol da paz e estabilidade regional, mas ao mesmo tempo impedida de qualuer contato direito para conhecer de perto a realidade deste povo, detido a leste do muro de segurança. O que constitui um verdadeiro obstáculo e claro impedimento político ao trabalho da MINURSO e da resolução definitiva do diferendo regional.
Tais graves transgressões cometidas pela Frente Polisário em matéria de obstrução ao trabalho da missão ‘MINURSO’ traduzem mais uma vez o comportamento rebelde, adoptado por polisario, fiel a Argel, na gestão das ajudas das organizações internacionais, tudo numa abordagem camuflada cheio de tácticas da obstrução do caminho rumo a uma solução política consensual deste conflito artificial regional.
Foram os elementos armados da Polisario que continuam impedindo a Missão Minurso da paz para cumprir a sua missão, provando à comunidade internacional a aproximação dos bandos da liderança da Frente, no sentido de impor uma realidade, arrastando a região a algo escuro num espaço desértico selvagem, onde não existe nenhuma regra ou norma civil, para provocar a desordem e ações terroristas.
Essa tendência perigosa, provocando um caos sem precedente dentro dos campos, e uma sombra sobre qualquer solução no horizonte e consultas das Nações Unidas sobre o conflito no Saara marroquino, por trás da comunidade internacional que apoia a abordagem marroquina e as propostas políticas, que possam acabar com este conflito, que durou mais de quatro décadas.
A credibilidade da proposta marroquina tem recebido amplo apoio de vários países pelo mundo, contra a intransigência dos elementos armados da Polisário e da persistência da sua liderança em obstruir os trabalhos da missão MINURSO, podem levar Marrocos para recuperar o controle das terras a leste da muralha defensiva do saara.
Tal possibilidade almejada parece estar mais próxima de ser concretizada, num quadro de uma solução responsável, garantindo a eficácia do processo de resolução política do dossier e do processo das mesas redondas, exigidas pela ONU, num compromisso de paz para pôr fim a este conflito artificial, onde a Frente da Polisario tornou-se o elemento crucial, por Argel, sem nenhuma força ou coragem, para posicionar contra ou aderir definitivamente ao processo de paz, com ética de cooperação internacional e contribuir com a solução definitiva e legítima, respeitando a história e corrigindo o curso político do conflito artificial.
Autor:
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário-Marrocos
