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sábado, 20 de dezembro de 2025

Reinvenção no negócio: por que empreendedores estão migrando para a revenda de cosméticos e faturando mais

Com demanda constante, o setor de maquiagem se confirma como uma das apostas mais seguras para quem deseja recomeçar ou empreender com previsibilidade

Quando o assunto é oportunidade para empreender, a área de beleza continua entre as mais promissoras. Dentro dela, a revenda de maquiagem se destaca por ser um dos nichos de maior movimento. Cosméticos estão associados à autoestima, bem-estar e estilo, o que ajuda a manter o fluxo contínuo de consumo e a criação de vínculos fortes entre clientes e marcas.

A realidade do varejo atual exige adaptação constante. Especialistas em gestão concordam que acompanhar tendências e oferecer soluções alinhadas ao comportamento do consumidor é essencial para a sobrevivência de qualquer negócio. Por isso, muitos empreendedores têm migrado para segmentos que garantem frequência de compra, ticket médio acessível e necessidade reduzida de convencimento, exatamente o que acontece com produtos de beleza.

Dados recentes reforçam essa mudança. Segundo levantamento da NielsenIQ, o mercado de beleza no Brasil cresceu 12,7% em valor de vendas em 2024. A expansão foi puxada tanto pelo e-commerce quanto pela venda direta e pelo varejo físico, que seguem convivendo com boa performance. A mesma análise destaca que categorias como maquiagem e cuidados pessoais estão entre as mais procuradas no ambiente digital.

Outro indicador relevante vem da consultoria Technavio. A previsão é de que o mercado brasileiro de cosméticos cresça 5,5 bilhões de dólares entre 2025 e 2029, com taxa média anual de 7,2%. Esse ritmo mantém o Brasil entre os maiores consumidores de produtos de beleza do mundo e reforça que a tendência é de expansão consistente, e não de um movimento passageiro.

Esse cenário explica o aumento de profissionais que buscam renda adicional ou migração definitiva para a revenda de maquiagem. A entrada no setor é acessível e o retorno pode ser rápido quando o empreendedor trabalha com fornecedores confiáveis e um portfólio que realmente entrega resultados para o cliente.

É nesse ponto que entra a atuação de Kelly Nogueira, fundadora da Empreender Make e distribuidora oficial da rede Espaço Make. Para ela, a revenda de maquiagem se destaca pela recomposição rápida do estoque e pelo comportamento de recompra do consumidor. “Quando o cliente encontra um produto que funciona e um vendedor que transmite segurança, ele volta e tende a indicar a marca espontaneamente”, afirma.

Ela destaca ainda que trabalhar com fornecedores oficiais faz toda a diferença, pois o aumento de golpes ligados a falsos distribuidores reforça a importância de escolher empresas com histórico sólido, entrega nacional garantida e suporte contínuo. “Oferecemos segurança e, por isso, crescemos quase 100% este ano. Muitas mulheres querem empreender através dos cosméticos e damos todo o suporte para que isso aconteça da forma certa”, conclui a empresária.

O empreendedor pode começar com investimento inicial reduzido e ampliar a estrutura conforme as vendas aumentam. É possível atuar no online, nas redes sociais, em salões de beleza, em eventos regionais ou na criação de kits personalizados para nichos específicos. Essa versatilidade se ajusta tanto a quem busca complementar a renda quanto a quem quer transformar a revenda em atividade principal.

Diferentemente de outros setores, o consumidor de maquiagem não compra apenas por necessidade. Ele compra porque gosta, quer testar novidades, acompanha tendências e se deixa influenciar por creators e referências de beleza. Isso torna o giro de produtos mais alto e as oportunidades de relacionamento mais consistentes.

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