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sábado, 2 de agosto de 2025

Empresa pediu seu carro de volta? Entenda quando isso é legal, quando não é e como agir de forma consciente

Especialistas do Grupo KSL explicam como funciona a busca e apreensão administrativa, quais são os seus direitos e por que a resolução amigável é vantajosa para todas as partes

Você financiou um carro, teve dificuldades para pagar as parcelas e agora está sendo procurado por uma empresa cobradora pedindo o veículo de volta? Esse tipo de situação pode causar muita dúvida e até medo, mas é importante saber que você tem direitos e precisa entender até que ponto isso vale a pena.

Esse tipo de cobrança é conhecido como busca e apreensão administrativa. Apesar do nome parecer complicado, trata-se de uma alternativa usada por empresas com o objetivo de quitar a dívida em atraso, por meio da retomada de um veículo financiado sem precisar passar pelo processo judicial. Mas isso só pode acontecer se você, como devedor, avaliar se vale a pena.

“Essa ação só pode ser feita com o consentimento do consumidor. Caso contrário, o outro caminho é a Justiça”, afirma o Dr. Francisco Rabello, Gerente Jurídico do Grupo KSL, especialista em cobrança amigável e jurídica.

O que é e como funciona?

Essa modalidade de cobrança ainda é nova no Brasil. Em vez de entrar com um processo judicial, o credor tenta resolver de forma amigável, solicitando que o consumidor entregue o veículo por livre e espontânea vontade. Isso pode ser feito por meio de cartórios ou do Detran, dependendo do estado.

Mas atenção: ninguém pode invadir sua casa, violar portão ou ameaçar você para pegar o carro. “O objetivo nunca é forçar o consumidor, mas sim apresentar uma alternativa que pode evitar mais custos para ambas as partes”, explica Rabello.

Avalie com atenção

A entrega do veículo só acontece se o consumidor concordar. Caso prefira discutir o débito judicialmente ou tenha dúvidas sobre os valores cobrados, é seu direito recusar e buscar orientação jurídica.

Ainda assim, vale refletir: em muitos casos, resolver a questão de forma amigável pode ser financeiramente mais viável. A entrega voluntária do bem pode evitar o pagamento de custas judiciais e abrir caminhos para acordos mais flexíveis.

Por isso, a orientação é: avalie com atenção. Antes de tomar qualquer decisão, procure entender o que está sendo proposto e quais serão os impactos — tanto do ponto de vista financeiro quanto em relação ao seu histórico como consumidor.

O papel do credor e a importância da negociação

Sob a perspectiva do credor, a resolução amigável também representa vantagens. Além de evitar o desgaste e os custos de um processo judicial, essa abordagem contribui para a manutenção de um relacionamento mais saudável com o cliente.

“A busca e apreensão é sempre a última alternativa em nosso processo de cobrança. Nosso foco está no diálogo e na negociação, com respeito à realidade de cada consumidor. Acreditamos que soluções construídas de forma humanizada preservam não só o crédito, mas também a confiança entre as partes”, afirma Edemilson Koji Motoda, diretor do Grupo KSL.

Sobre a KSL

O GRUPO KSL é especialista em cobrança amigável e cobrança jurídica, atuando também em serviços de Contact Center e relacionamento. Desde o seu surgimento, em 1996, o equilíbrio entre atendimento humanizado e inovação tecnológica sempre balizaram os serviços prestados pelo grupo, que personaliza serviços e soluções que integram o processo de gestão de seus clientes.

Autora:

Rowena Romagnoli

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