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quarta-feira, 30 de julho de 2025

No final, somos iguais

No final, todos trilhamos o mesmo caminho:

Uns se vão cedo, outros dançam com o tempo,

Mas ninguém escapa dos passos silenciosos

Deste comandante imparcial, severo, atento.

O tempo nos guia com rédeas curtas,

Observando cada escolha, cada sono, cada dor.

E ai daqueles que, descuidados,

Tropeçam na poeira do desamor.

Há quem viva adornado em ouro e vaidade,

Ergue muralhas de falsa diferença,

Mas na essência, somos semente e raiz,

Iguais diante da última sentença.

De que vale, então, desprezar o próximo

Se partilhamos a mesma travessia?

É melhor ofertar o pão, o afeto,

Deixar florescer a alegria.

Todos erramos, tropeçamos, nos perdemos,

Mas digno é quem busca a redenção.

A vida cobra, às vezes com perdas,

Em bens, em risos, em coração.

Viver alerta, sem sufocar a espontaneidade:

Virtude pura do ser humano,

É amar a si, ao outro,

Braço dado, passo irmão.

Nenhum de nós é uma ilha isolada,

Precisamos do calor da companhia,

Nascemos para a dança em sociedade,

Para semear a paz, colher harmonia.

Que sejamos, então, cúmplices da vida,

Guardando no peito a compaixão,

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